Utilizando um veículo alugado, homem foi flagrado entrando na residência e levando objetos
A polícia investiga a acusação de que um condutor de van escolar furtou produtos eletrônicos da casa de uma das crianças que transportava, no Parque Esmeralda. O motorista é acusado de ter levado, no dia 8/3, uma câmera fotográfica digital e um notebook de dentro da residência, usando a van escolar. Segundo informações da Polícia Civil, ele foi flagrado pelas câmeras de monitoramento interno condomínio.
O morador da casa, assim que deu pela falta dos itens, acionou a segurança do condomínio que, ao checar as imagens de monitoramento interno, percebeu que um homem desceu de uma van escolar, entrou numa casa e saiu tranquilamente levando alguns objetos.
De posse de um pen drive com as imagens, o morador procurou o 1º Distrito Policial de Barueri, do Jardim Audir, e apresentou queixa já com a identificação da placa da van escolar usada no furto.
Os investigadores checaram a placa o carro flagrado pelas câmeras e chegaram até um homem que trabalha alugando veículos para transporte escolar. Ele contou aos policiais que na data em questão a van estava com um outro motorista, que teria deixado seu próprio veículo parado para manutenção e usava o alugado para transportar crianças para as escolas.
“Minha esposa precisava de um notebook”
De acordo com a polícia, o suspeito, que dirigia o veículo no dia do crime, foi intimado a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos. “Ele afirmou que viria, mas como não atendeu ao pedido, fomos até a residência dele, busca-lo”, contou um policial ao Barueri na Rede.
Ao ser interrogado, o homem que não teve seu nome divulgado, teria confessado o furto e alegado que a esposa havia pedido um computador. “Ele confessou que entrou na casa de uma das crianças que transportava e que teve a ideia porque sua esposa precisava de um notebook”, contou o policial, que preferiu não se identificar.
Segundo um representante da associação do condomínio Parque Esmeralda, mais duas crianças de lá eram transportadas pelo acusado. “Nossa preocupação é como uma pessoa que tem coragem de fazer isso pode continuar levando outras crianças”, declarou.
O morador, pai da criança que era transportada pelo acusado, e que teve os bens levados, ainda assustado com a situação preferiu não se manifestar.
A prefeitura, questionada sobre a situação do condutor, informou em nota que, segundo o Demutran, “enquanto não houver a conclusão de um parecer da comissão disciplinar, em andamento, o órgão de trânsito não pode tomar nenhuma providência sumária legal”.
O acusado, que não tinha passagem pela polícia, aguarda o fim do inquérito policial em liberdade.