Metroviários decidiram cruzar os braços por 24 horas em protesto contra privatizações
Os metroviários decidiram fazer greve de 24 horas a partir da meia-noite desta quinta-feira. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a manutenção do efetivo de 80% do serviço nos horários de pico (das 6 às 9 horas e das 16 às 19 horas) e de 60% nos demais períodos, sob pena de aplicação de multa ao Sindicato dos Metroviários. Apesar disso, a previsão é de que haja alta adesão ao movimento.
Apenas a linha 4-Amarela, que é operada pela iniciativa privada, deve circular normalmente. Para tentar reduzir o impacto, a prefeitura da capital suspendeu o rodízio de veículos e a cobrança da Zona Azul. A paralisação é um protesto contra a privatização das linhas 5-Lilás do metrô e 17-Ouro do monotrilho.
A CPTM anunciou que estenderá a operação dos horários de pico da manhã e da tarde enquanto houver demanda de passageiros. Já a SPTrans informou que colocará toda a frota de ônibs da capital nas ruas e estenderá o itinerários de diversas linhas. Em parte das estações do metrô haverá ônibus operando pelo Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese).