Criador do projeto arquitetônico da Praça das Artes foi autor de mais de 300 projetos do tipo no Brasil e no mundo. Ele morreu em 2021
A obra da Praça das Artes foi iniciada em julho de 2018 com a demolição do ginásio de esportes Sérgio Honda, da concha acústica e do Teatro Municipal de Barueri (TMB), ao lado da rodovia Castelo Branco. A primeira previsão de inauguração era meados de 2020, mas vários fatores acabaram atrasando a conclusão do projeto.
“O primeiro entrave foi a pandemia de covid, que paralisou as obras por mais de oito meses “, conta o secretário de cultura do município, Jean Gaspar. “Depois, com a volta do trabalho presencial, houve um fator percebido em toda a atividade empresarial no país, que foi a diminuição natural do ritmo de produção.” Por fim, com tudo praticamente concluído, foi tomada a decisão de esperar passar as eleições parlamentares em 2/10 para que não fosse feita nenhuma ligação com o processo eleitoral.
O projeto foi idealizado pelo escritório do arquiteto Ruy Ohtake, que morreu em novembro de 2021 e não pôde ver sua obra concluída. Ohtake teve longa carreira no ramo e foi idealizador de mais de 300 projetos do gênero no Brasil e no exterior.
A Praça das Artes é um bom exemplo de seu estilo, com amplo uso de curvas e cores fortes. A proposta tem a função de estimular o público que frequente o local a se movimentar por ele. “As curvas inspiram o visitante a circular pelos espaços e conhecer suas atrações e estruturas”, explica Jean Gaspar. O custo total informado pela prefeitura foi de R$ 110 milhões.
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