Três PMs e um guarda municipal de Barueri haviam sido denunciados quinta-feira pelos crimes. Agora, a Justiça determinou que sejam presos
A Justiça decretou a prisão preventiva dos quatro acusados de terem participado das chacinas em Barueri e Osasco na noite de 13 de agosto. O Juízo da Vara do Júri de Osasco acatou o pedido do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), equipe especial de promotores do Ministério Público Estadual (MP).
Na sexta-feira (18/12), a Justiça havia acolhido a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra um guarda municipal de Barueri e três policiais militares no caso das chacinas que, por isso, tornaram-se réus no processo. Na segunda-feira, o Judiciário decidiu acatar o pedido do MP para decretar prisão preventiva dos quatro.
Os acusados estavam presos desde outubro, em regime de prisão temporária, que venceu no início do mês. O guarda municipal foi liberado, mas os três PMs ficaram detidos no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar. Agora, todos devem ficar presos até nova decisão judicial.
O MP denunciou os quatro pela morte de 17 pessoas e por ferir outras sete. Segundo o telejornal SPTV, da Rede Globo, os acusados são os PMs Vitor Cristilder Silva dos Santos, Fabricio Emmanuel Eleutério e Thiago Barbosa Heinklain, além de Sérgio Manhanhã, supervisor do Grupo de Intervenções Táticas e Estratégicas (Gite), destacamento especial da Guarda Civil de Barueri.
Em suas alegações para fazer a denúncia, os promotores afirmaram que os réus eram integrantes de uma “organização paramilitar voltada à prática de crimes, notadamente homicídios, por meio da qual teriam concorrido para a chacina ocorrida no dia 13 de agosto de 2015, em oito locais distintos, nos municípios de Osasco e Barueri, que vitimaram fatalmente 17 pessoas e deixaram feridas outras sete”.
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