Os dois crimes foram os que apresentaram alta em janeiro na cidade, segundo dados da Secretaria de Segurança de São Paulo
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) divulgou esta semana as estatísticas da criminalidade de janeiro. Em Barueri, entre os delitos em que houve registro de ocorrências no primeiro mês do ano, foi verificada queda em sete e alta em três deles. O que chama a atenção é o expressivo aumento no número de estupros e roubos de carga na cidade.
No caso dos estupros, foram 9 em janeiro de 2016, ante 5 em janeiro de 2015, uma alta de 80%. A média mensal de 2015 foi de 5,2. Já os roubos de carga subiram de 2 para 7 na comparação dos mesmos meses, ou crescimento de 250%. Em 2015, a média foi de 3,4 casos por mês.
[sam id=”2″ codes=”true”]
É possível perceber que o fenômeno é típico de Barueri, pois nos dois crimes houve queda tanto na Grande São Paulo quanto no total do Estado. No caso dos estupros, no Estado houve redução de 4,59%, passando de 828 para 790 ocorrências. Na Região Metropolitana a diminuição foi ainda maior, de 8,61%.
Principais quedas
A maior baixa nas estatísticas foi a de tentativas de homicídio, de cinco para dois, ou 60%. O índice de homicídios dobrou, mas isso se explica pelos números baixos, de um para 2. Não houve registro de latrocínios em Barueri nos dois janeiros e durante todo o ano de 2015 foram registrados dois casos.
O número de roubos teve queda de 9,2%, mas manteve-se estável na comparação com a média mensal do ano passado. Já no caso dos furtos, os dois janeiros tiveram números parecidos no primeiro mês de cada ano, mas isso representa alta no confronto com a média mensal de 2015. O roubo ocorre quando um bem é tirado de outra pessoa na sua presença, com ou sem ameaça. Já o furto ocorre quando a vítima não percebe ou está ausente do ato.
No caso dos veículos, houve queda significativa no número de roubos (56%) e estabilidade nos furtos (que da 47 para 46). Somados os dois tipos de crimes, foram tirados de seus donos 63 veículos em janeiro em Barueri, pouco mais que dois por dia. A cifra representa pequena queda com relação à média mensal de 2015, que foi de 67,7 registros.