Apesar da flexibilização, que desobriga a utilização em transporte público, por exemplo, uso dentro das áreas de UBS, pronto-socorros e hospitais não é opcional
As autoridades de saúde aumentaram a flexibilização do uso de máscaras de proteção. Durante a pandemia de covid, o item era obrigatório em todas as situações, com a liberação paulatina, até pouco tempo ainda exigia-se que pessoas estivem protegidas em transportes públicos e ambientes fechados.
Mas recentemente, parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS) recomendou a liberação do uso da máscara nos transportes públicos coletivos, mas manteve a obrigatoriedade em todos serviços de saúde na cidade.
Isso significa que pessoas que forem a prontos-socorros, UBS, centros médicos, hospitais, clínicas e qualquer outra unidade de saúde não podem entrar sem o uso correto da máscara. Ainda que haja frouxidão na recomendação, mas mesmas autoridades de saúde lembram que a proteção, além de evitar contágio de covid – que continua causando internação e mortes, ainda que em números bem menores que no período mais crítico da pandemia – também é uma ferramente contra a transmissão do Monkeypox, que tem crescido entre os brasileiros, com maior incidêndia no estado de São Paulo.
“O uso da máscara é importante, pois funciona como uma barreira de proteção, com a finalidade de evitar a propagação das partículas que podem ser liberadas por indivíduos infectados por diversas doenças de transmissão respiratória”, explica a diretora de enfermagem da Coordenadoria de Atenção Básica à Saúde de Barueri (Cabs), Fernanda Lucas M. Munhoz. A importância do uso por idosos a partir dos 60 anos e pessoas imunossuprimidas também é ressaltado, uma vez que esse público é mais vulnerável às complicações dessas doenças.
