sexta-feira, novembro 22, 2024
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Sobrou quilômetro e faltou empolgação na Caminhada da Vitória do governador

por: Redação

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Rodrigo Garcia conseguiu até unir situação e oposição na maratona da Arena Barueri ao José Correa, mas o respeitável público não se entusiasmou

Afinal, foi uma caminhada ou uma maratona

Minha gente, a tal caminhada em apoio ao candidato ao governo do Estado de São Paulo Rodrigo Garcia foi, na verdade, uma baita maratona que saiu lá das imediações do Jardim Belval até o Ginásio José Correia, nas imediações da Aldeia de Barueri. É obvio que muita gente que não tem tendência nenhuma para andarilho ou peregrino de Santiago de Compostela foi ficando pelo caminho, reclamando de dores nas juntas. Há, há, há, há!

Pronunciamentos bem-comportados

Logo no início, antes da largada, alguns rápidos pronunciamentos foram feitos dentre os quais destacaram-se o do próprio governador e candidato à reeleição, que obviamente pediu votos para si e para os que estavam com ele. Falaram também o anfitrião, prefeito Rubens Furlan, a deputada federal e agora pleiteante a uma vaga na Assembleia Legislativa de Sampa, Bruna Furlan, e o candidato ao senado Edson Aparecido. Mas, na opinião desse velho escriba, os eleitores aparentemente não estão muito interessados nesse tipo de manifestações e olhavam tudo aquilo com uma certa indiferença, embora estejamos a pouquíssimos dias das eleições.

Situação e oposição na mesma nau

Essa atípica campanha eleitoral, pelo menos em Barueri, conseguiu criar uma situação totalmente inédita, onde pessoas antagônicas politicamente participaram de uma mesma marcha. Os tacapes, as flechas, as zarabatanas e as colubrinas foram devidamente guardadas para quem sabe serem usadas em outras ocasiões. Um armistício foi instituído entre as tropas do prefeito Rubens Furlan e do ex-prefeito Gil Arantes. Resta saber o que virá logo após esse bizarro pleito.

Sessão lengalenga

Nada de novo no front amados leitores. Digo isso porque a gloriosa “le dernier” sessão legislativa na inaudita casa de leis barueriense não acrescentou nada de novo aos interesses dos supostamente representados pelos doutos cameristas, que aparentemente estão entorpecidos, depois de terem sido infectados pela tripanossomíase humana africana. (Risos discretos)

O hábito faz o monge sim, contrariando o ditado

Longe de querer ficar repetindo velhos ditados, porém como parece ser o costume, aquelas velhas sessões onde dar nomes de ruas e prédios públicos, babar ovos de defuntos com muitos parentes visando votinhos futuros e também ficar criando dias ou semanas disso e daquilo para agradar “gregos e baianos”, continuou em voga, senão vejamos. O vereador Leandrinho Dantas preocupou-se em dar o nome de uma senhora que faleceu ao departamento de Zoonoses da prefeitura de Barueri e a nobiliárquica vereadora Mary Rodrigues indicou nada mais nada menos a criação da “Semana Municipal de valorização dos protetores e cuidadores de animais”, com direito a comemorações e os cambaus de Madureira. Minha nossa, né, amados leitores.

Aí virou uma baita de uma festa

Minha Nossa Senhora da Escada, de repente, não mais que de repente, a modorra da tediosa sessão legislativa da Flor Vermelha, que atualmente já não está encantando tanto, foi bruscamente alterada, e tudo por causa da indicação do vereador Allan Miranda que resolveu homenagear com uma daquelas manjadas moções de aplausos a dupla sertaneja barueriense Rubens e Robson. Em tempo, uma moção merecida, diga-se de passagem, pelas atividades ao longo de muitos anos alegrando a todos com as suas canções.

A coisa “muvucou” geral

Barbaridade “sô “, a propositura do vereador conseguiu mudar literalmente o clima geralmente funéreo que ultimamente vem tomando conta do ambiente, com direito inclusive de canja dos dois cantantes, abraços efusivos gerais, declarações parlamentares deslambidas. Um dos pontos altos depois da entrega dos diplomas aos homenageados foi, sem sombra de dúvidas, a abertura das porteiras para que todos os simples mortais presentes pudessem adentrar ao sacro plenário onde posaram sorridentes e foram fotografados e filmados ao lado dos lídimos representantes do povo. (Risos discretos),

Aimer toujurs Aimer”

Talvez, embalada pelo clima de festa que foi proporcionado com a moção de aplausos à dupla sertaneja Rubens e Robson, a neo-vereadora Cris da Maternal, bem ao estilo dos antigos programas do Silvio Santos, totalmente desinibida, assumiu a tribuna da Augusta Casa de Leis e tascou uma fala a guisa de homenagear ao seu marido que havia aniversariado. A nobre parlamentar fez questão de tornar público que o seu “Gordinho” (o grifo é dela) sonha os sonhos dela a 24 anos com amor e carinho. “Só o amor constrói” (O grifo é nosso). A edílica contou ainda que no dia em que se elegeu, após 12 anos de tentativas infrutíferas, o “gordinho” dela teria saído andando de joelhos e chorando pela cidade. E vocês, o que acham, amados leitores? Deixem os seus comentários.

Pelo fim das rabeiras em Carapicuíba

Finalmente, depois de alguns percalços, os vereadores da cidade de Carapicuíba votaram favoravelmente a um projeto de lei encabeçado pelo parlamentar professor Ednaldo, que pertence ao Partido dos Trabalhadores, que se sancionado pelo prefeito Marcos Neves pretende acabar com a perniciosa prática de pegar rabeiras em ônibus e outros veículos na cidade. Nunca é demais lembrar que esse mesmo projeto foi rejeitado por três vezes anteriormente e o autor na sua insistência usou como exemplos as cidades de Barueri e Jandira, que aprovaram leis no mesmo sentido.

Desceram a ripa no Ibam

Os nobres representantes do povo de Carapicuíba, no ensejo de votar pelo fim das rabeiras, não esconderam os seus descontentamentos com o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) que, pelo visto, é um órgão que emite pareceres juntamente com o setor jurídico da edilidade. Para o vereador Xerife Paulo Costa, o instituto quer ser o 18º vereador, que propõe até que o mesmo seja investigado através de uma CPI, pois o mesmo só dá pareceres favoráveis, segundo ele, para nomes de ruas. Já para o autor da propositura, professor Naldo, o IBAM não é o 18º vereador da cidade, embora costume agir como tal. Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Em Jandira, a coisa está pegando fogo

Na egrégia Câmara de Jandira, dois vereadores estão batendo forte na administração do prefeito Henri Hajime Sato. São eles o ínclito presidente Franklin da Silva e o vice-presidente Josenildo de Freitas (Veinho). Ambos questionam a inércia do alcaide que, segundo eles, não disse até o presente momento a que veio depois de quase dois anos de mandato. De acordo com os dois, as promessas do prefeito em melhorar a saúde e construir um hospital, dentre outras coisas, não foram e pelo visto não serão cumpridas. É, pelo visto, amados leitores, outras pedradas virão por aí.

E tem mais, muito mais

Os dois parlamentares ainda acusam o prefeito de estar perpetrando a demolição do ginásio de esportes, que consideram um patrimônio da cidade, para construir um hospital no local. Aparentemente revoltados, os dois denunciam que já existe um terreno onde o tão esperado hospital deveria ter sido construído e consta inclusive que já foi gasto cerca de um milhão de reais com um projeto de infra-estrutura, e o tal nosocômio até nome já teria. Iria se chamar Thomas Alckmin, morto em acidente de helicóptero (filho do ex-governador e hoje vice na chapa de Lula à presidência). “Um ano e oito meses, o cara não fez nada, chega de enganação”, disse o vereador Veinho, cheio de indignação. Vixe Maria sô!

Sobrou até para o Furlan

O quiproquó que está sendo armado entre os vereadores da Cidade Favo de Mel, que pelo visto está prestes a se transformar em uma Casa de Marimbondos, resvalou também na impoluta imagem do prefeito de Barueri, Rubens Furlan. O vereador Veinho, no alto da sua indignação, disse em alto e bom som que o prefeito Sato deu de bandeja o Hospital Rota dos Bandeirantes, que está sendo construído em Barueri, para o prefeito Furlan, pois a obra, segundo ele, inicialmente era para ser feita na cidade de Jandira. “O hospital era nosso e foi doado pelo Sato a Barueri”, vituperou o abespinhado Veinho. Hi, hi, hi!

E a virulência continuou

Pois é, amados e fiéis leitores, o clima de virulência verbal continua à solta lá em Jandira e tanto o presidente da Augusta casa dos edis quanto o seu vice não se cansam de distribuir porradas no prefeito Sato, a quem qualificam com termos nada cordiais tais como, “maldoso” e “perseguidor”, e que o mesmo não respeita os vereadores e quer encontrar meios e motivos para cassá-los a qualquer custo. Pelo visto, essa história ainda vai render alguns capítulos bem interessantes.

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1 Comentário

  1. Parece contos de fadas de tão aburdo o comportamento desses vereadores que pensam que se elegeram para falar abobrinha a seu favor ou simplesmente fazer o tempo passar mais rápido para cumprir o expediente fazendo inutilidades. Já que querem criar a semana dos protetores dos animais, que sejam mais úteis e criem abrigos ou ajudem quem pode criá-los para amparar os animais de rua, pois a prefeitura não resgata animal da forma como fazem parecer nas reportagens obtusas divulgadas na imprensa oficial. Além disso, deveriam criar leis efetivas que punam quem abandone animais na cidade, amparada pela lei nacional, pois assim será possível começar a adestrar esse povo que quer ter bicho para criar na rua e sofrer maus tratos, além deles mesmos cometerem maus tratos explicito e que a maioria das pessoas acha normal. Encontrei um cão com a boca amarrada com uma meia, sem poder comer ou latir, mas ele estava assustado e não me deixou soltá-lo, saindo correndo. Eu e outra mulher tentamos ligar para os números disponibilizados pela prefeitura para pedir ajuda e não conseguiamos, todo número mandava ligar em outro, pois eles não eram responsáveis por resgate. Quando consegui falar com uma pessoa, o cara disse que “era para eu me certificar que era um animal de rua e que estava ferido, pois eles não ajudam animais que possuem tutor ou que não estejam feridos”. Palhaçada! O animal estava na rua, com a boca amarrada com uma meia o impossiubiltando de se alimentar e latir e eu ainda tinha que verificar se ele tinha um dono diante das circustâncias. É cidade que protege animais só na teoria que tentam passam no site da prefeitura, pois na prática a realidade é bem diferente. Isso aconteceu no Jardim Silveira, de frente para a construção do complexo esportivo que está em obras há 300 anos e que é cheio de cães criados na rua pela vizinhança, além daqueles que costumam ser abandonados próximos a uma caçamba de lixo. Também, com tanta gente lesada achando que está certa, não é estranho que os vereadores, que supostamente os representam, sejam tão alienados durante as sessões legislativas.

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