domingo, abril 28, 2024
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Pânico com tragédia escolar inspira ideias geniais e saudade da ditadura na egrégia câmara

por: Redação

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Assassinato de crianças em Blumenau faz nobres edis abrirem disputa pela ideia mais esdrúxula. Aperta o botão do pânico que queremos descer

por Gérson Pedro 

Botão de “Pânico Geral” rapaziada

Pois é minha gente, depois do cruel ataque daquele marginal mirim, que culminou com a morte daquela professora, que aliás aparentemente já está caindo no esquecimento, não é que o sapiente vereador de Barueri Rodrigo Rodrigues apresentou na última sessão legislativa uma indicação de instalação de botões de pânico nas unidades escolares da cidade. Mas cá entre nós, não seria bem mais produtivo se o preocupado edil lutasse por mais qualidade na educação e um maior envolvimento das famílias na formação das suas crianças? Espero que perguntar não ofenda.

Detectores de metais

Como se não bastasse o tal botão de pânico a ser instalado nas escolas por sugestão do ínclito vereador Rodrigo Rodrigues, o também mui digno vereador Thiago Rodrigues não deixou por menos e indicou que a prefeitura instale (pasmem) detectores de metais nas unidades escolares no afã de que alunos, professores e os demais que trabalhem ou frequentem os locais sejam protegidos. Minha Nossa Senhora da Escada, daqui a pouco alguém vai pedir inclusive revistas íntimas, não acham?

O papel da escola e da família

O papel das famílias na educação das crianças envolve responsabilidade, afeto e transmissão de valores. Filhos que contam com pais presentes em suas rotinas têm mais chances de se desenvolver adequadamente em diferentes aspectos, como o social, o intelectual e o emocional. O que diz Piaget sobre família e escola? Piaget propõe uma escola onde pais e professores auxiliem na educação das crianças, de forma que se torne paralelo o papel de ambos; promovendo um respeito mutuo, assim garantindo um vínculo onde estes podem se comunicar sem receios, mas não propõe em tempo algum a instalação de botoes de pânico, detectores de metais e outras parafernálias. (risos discretos)

Aí, o assunto escola descambou geral

Quando o assunto é escola, a coisa fica complicada, pois opiniões diferentes e muitas delas disparatadas afloram de maneira a deixar ruborizados os indivíduos mais impudicos do mundo e, dessa forma, pudemos colher algumas pérolas vernaculares ditas pelos lídimos representantes eleitos pelos não menos eruditos eleitores. A nobre edílica Cris da Maternal, de forma “materna”, lamentou a falta que fazem as disciplinas de Organização Social e Política Brasileira (OSPB) , Educação Moral e Cívica e de Religião é claro. Hummmmmmmmmmmmmmm!

A quem interessa esse retrocesso histórico?

Em tempo, amados leitores, nunca é demais recordar que o objetivo das disciplinas de OSPB e Educação Moral e Cívica era a de moldar o comportamento e convencer a população acerca das benesses do regime militar. Tem-se que os conteúdos transmitidos aos alunos pelos livros didáticos eram utilizados de acordo com o contexto político, econômico e social de uma determinada época, exatamente como ocorre durante a ditadura militar.

Para quem não sabe eu explico

As novas gerações não devem lembrar, mas houve um tempo em que as disciplinas de Moral e Cívica e OSPB faziam parte do currículo escolar. As matérias tornaram-se obrigatórias a partir de 1969, por meio do Decreto Lei nº 869, que determinava o ensino em escolas de todos os graus e modalidades. Elas eram caracterizadas pela exaltação do nacionalismo e do civismo nos alunos. A inclusão das disciplinas foi uma medida do governo militar vigente na época. Foram instituídas as chamadas licenciaturas de curta duração e, quem tinha essa formação, podia dar aula de Moral e Cívica, OSPB e Estudos Sociais. Isso foi uma maneira de desestabilizar a reflexão crítica, provocando um esvaziamento de conteúdos. Com o fim dos governos militares, as disciplinas foram extintas. Já quanto à matéria de religião, eu nem vou tecer comentários para não ser excomungado. (risos discretos)

Os “nobres” misturam alho com bugalhos

Toda pessoa, mesmo aquela que não professa nenhuma religião, vive num campo social e cultural marcado por fundamentos sistematizados pelas religiões e, ao mesmo tempo, pelo debate público pautado pelo campo político. Se instados a participar de um plebiscito sobre questões comportamentais, por exemplo, as pessoas tendem a explicitar os confrontos de sua vida e crenças privadas e o dever da manifestação pública. Dessa forma, a exemplo de outros tantos lugares, prefeitos, vereadores, deputados e o cacete a quatro, transformam as tribunas políticas em púlpitos de igrejas das mais variadas, com rezas, súplicas desvairadas, correntes, se esquecendo completamente que o Estado brasileiro é laico e é claro que em Barueri não é diferente. Haja paciência, Deus já deve estar de saco cheio de tanta hipocrisia, pois nem todo aquele que diz senhor, senhor, herdará o reino dos céus. (risos discretos)

Quase um Samba do Crioulo Doido

O esqueleto do pobre Stanislaw Ponte Preta se remexeu no túmulo ao tomar conhecimento das manifestações no glorioso Parlamento 26 de Março. Bem, pela senhora vereadora Cris da Maternal, que se orgulha de ser professora, do vereador José de Melo, que destacou a sua condição de sempre professor e adepto dos tempos antigos, onde tinha que se cantar os hinos da bandeira e hino nacional, fazer orações, tudo isso tem que voltar, pois caso contrário as coisas não vão dar certo. Hummmmmmmm. Também o vereador Kaskata acrescentou a necessidade de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, mas a joia de sua fala foi sobre os “temperamentos diferentes, mistura essas raças que não se misturam e dão nisso como resultado”. (sic)

Festival de homenagens póstumas

Amados leitores, é impressionante a capacidade dos “doutos” legisladores de Barueri em prestarem homenagens com nomes de ruas, próprios públicos, vielas, escadões, praças, escolas e os cambaus, enfim, basta a figura passar dessa para o beleléu para virar personalidade, como se durante a vida toda tivesse feito coisas relevantes para ter seu nome perpetuado. Mas geralmente os mui dignos representantes do povo estão de

zoião” grande nos dividendos políticos que acreditam que tais práticas podem trazer, especialmente no seio daquelas famílias grandes e com muitos eleitores.

Dão nomes até em obras que sequer foram construídas

Em tempo, nunca é demais esclarecer que não somos contra uma ou outra homenagem coerente, mas parece que aqui na Flor Vermelha que encanta a coisa está degringolada, devido à verdadeira avalanche desse tipo de manifestações que aparentemente nada trazem de benefícios reais à população. E como se não bastasse, tem vereador que descobre que uma obra vai ser feita e mesmo antes do lançamento da pedra fundamental já indica o nome de algum finado que muitas das vezes de ilustre não tem absolutamente nada, mas tem muitos parentes. Hi,hi,hi!

O vereador começou a tomar “capote”

É, aparentemente a vida do vereador neo-dissidente Leandrinho Dantas começa a ficar complicada em meio aos seus nobres pares, depois de ouriçar e abandonar a base de apoio ao prefeito Rubens Furlan, da qual fazia parte até recentemente. Dias atrás, o impoluto representante do povo travestiu-se de “enfant terrible” e chutou o pau da barraca e, carteando a marra, votou contra a terceirização da Praça das Artes e se bandeou de mala e cuia para as hostes do ex-prefeito Gil Arantes. Bão, um projeto de lei de sua autoria, que previa aos munícipes acesso aos meios digitais para pagamentos de débitos etc, foi vetado pelo prefeito e sacramentado pelos nobres pares e foi pro saco, para as calendas gregas. E olhem, isso foi só o começo!

Realinhamento das peças no tabuleiro da política

Pois é, parece que as peças do tabuleiro político de Barueri começam a se mover, mesmo que prematuramente, e o vereador Leandrinho Dantas aparentemente foi seduzido pelo canto da sereia e se pirulitou pros lados do Gil Arantes, mas esse assunto ainda vai render bastante, não acham senhoras e senhores que adoram degustar essas mal traçadas linhas? Tem muita gente (eu me refiro a políticos eleitos ou não e aos pretensos políticos sem cargos) com um pé em cada barco, literalmente em cima do muro, de olho especialmente na melhor oferta e, quanto ao povo, bem, esse que se exploda! (risos discretos)

A sedução irresistível das sereias de plantão

Na mitologia grega, as sereias eram seres demoníacos, capazes de atrair qualquer um que ouvisse o seu canto. Os marinheiros, seduzidos por seu belíssimo som, descuidavam da embarcação e naufragavam. Já no mundo político de Barueri, as sereias estão jogando os seus cantos e encantos para todos os lados e os marinheiros estão sendo ofuscados e atraídos de acordo com o maior ou menor brilho. Na câmara municipal e nos partidos políticos tem “marinheiros”, da banda de lá e da banda de cá, mas os piores são os do “meio da banda”, capazes de dar beijos de língua no “ berzebu”, se é que os meus amados leitores entendem. O Leandrinho foi o primeiro que assumiu, quem virá a seguir, façam as suas apostas. Há, há, há, há!

Desceu a ripa no Carlinhos do Açougue

A última sessão legislativa no portentoso Parlamento 26 de Março transcorria da maneira modorrenta tão contumaz, até que ao final dos trabalhos, o intrépido presidente Toninho Furlan fez uso da palavra e, sem um pingo de piedade, desceu a guasca no lombo do ex-vereador e também ex-presidente daquela augusta casa, Carlinhos do Açougue, que hoje se intitula Carlinhos Nascimento, pelo fato de o mesmo ter tecido, segundo Toninho, comentários nada airosos contra o prefeito Furlan que, diga-se de passagem, é seu irmão.

Tremendo Furdunço

Gente do céu, o barraco desabou geral, pois o presidente Toninho Furlan desceu o cacete de quina nos costados do Carlinhos do Açougue, atual Carlinhos Nascimento, dizendo até mesmo que era para ele tomar vergonha na cara, pois no período em que ele foi presidente foram quatro anos de destruição, o prédio ficou abandonado, com goteiras e sequer lâmpadas queimadas eram trocadas. Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Chamou de analfabeto político

Amados leitores, o palácio 26 de Março, diante da verborragia do Toninho, virou um verdadeiro barraco, onde o mesmo afirmou com todas as letras que o Carlinhos Nascimento, ex-Carlinhos do Açougue, era um “ analfabeto político” que não sabe de nada. Aliás, fez questão de destacar que o mesmo quando muito entendia mais ou menos de carnes. Curuzes!

Não seja imbecil, seu imbecil

O barraco efetivamente desabou, Toninho Furlan furibundo da silva concedeu o título de “imbecil “ ao Carlinhos e, ainda não satisfeito, o classificou como um administrador decadente e ainda o ironizou por desafiar o prefeito Furlan para um debate. “Quem é ele para querer debater com o prefeito? Ganhe primeiro, não seja imbecil, seu imbecil. Se não gostou, fale comigo direto”, finalizou Toninho! Hahaha!

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2 Comentários

  1. sem escola = sem desvio de verba, por isso ficam todos aflitos quando o assunto e escola, so alguns que lucram com esse desvio, ficam com medo, por mim nao mando minha filha pra escola, vai estudar em casa, conselho tutelar, fique a vontade pra me procurar, conversaremos

  2. so quem nao tem filho em escola publica nao tem medo, escola nao passa seguranca e ponto final, se fosse seguras, nao averia ataques. e outra, nossos “representantes” nao entram em acordo nem um, enquanto isso, criancas e professores morrem nas escolas, isso e patetico, ninguem da uma ideia boua, ninguem abre mao da sua verbinha pra ajduar nada, ninguem quer ajudar ninguem e ponto final, tratam cargos politicos como mero emrpegos onde se ganha MUITO e faz POUCO. Agora podem ficar com raiva de mim, e comecar a me perseguir, ou sei la, pior que politico porco, so gente hipócrita.

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