quinta-feira, novembro 21, 2024
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Pais alegam que falta de uniforme aumenta a insegurança nas escolas

por: Redação

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Item, prometido para o início das aulas e ainda não entregue para muitos dos estudantes, ajuda a identificar pessoas estranhas ao ambiente estudantil

A última semana foi de medo e apreensão para pais e alunos da rede de ensino de Barueri. Após uma série de episódios, como ameaças de supostos atentados à duas escolas e a morte de um agente de patrimônio dentro da sala de professores da Emef Egídio Costa, no Jardim Califórnia, a prefeitura de Barueri tomou algumas medidas para tentar manter o ritmo das aulas normalmente.

Uma pessoa chegou a ser identificada como autora das ameaças e ouvida pela polícia, viaturas da GCM foram enviadas para a entrada das escolas apontadas como alvo nas mensagens que cirularam em grupos de mensagens, e a prefeitura divulgou um vídeo ressaltando todos as ferramentas de segurança que garatiriam a segurança dos alunos e afirmou: podem enviar as crianças para as aulas, elas estão seguras.

Em meio aos acontecimentos, pais e mães de alunos, inseguros, decidiram não mandar os filhos para as escolas. Nos últimos dias, algumas mães procuraram o Barueri na Rede lembrando, e cobrando, uma medida simples, que poderia reforçar a segurança dos alunos: o uniforme escolar, prometido ser entregue no primeiro dia de aula, depois na primeira semana, mas que, segundo algumas mães, não foi entregue em muitas escolas da rede municipal. “O uniforme é um recurso importante para garantir a segurança dos estudantes, já que com ele, a presença de pessoas que não pertecem ao ambiente escolar seria mais facilmente identificada”, afirmou uma das mães. “E tem mais, alguns alunos receberam, outros não. Assim fica difícil saber quem é aluno e quem não é”, lembrou outra mãe.

O kit com os uniformes escolares deixou de ser distrubuído em 2019, um ano antes da pandemia, quando as aulas presenciais foram suspensas, e desde então, inúmeros relatos dão conta que desde então, mesmo com o retorno das aulas, a entrega não foi normalizada. Em 2020 houve uma distribuição precária e parcial, com poucas peças e muitas delas em tamanhos inadequados.

BnR procurou a prefeitura, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), e perguntou qual o motivo para que os itens não tenham sido entregues a todos os alunos e se há alguma previsão para que isso seja feito, mas até o momento da publicação desta reportagem não foi enviada qualquer resposta.

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