sexta-feira, julho 26, 2024
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Morador de rua de Barueri reencontra a família depois de 63 anos

por: Redação

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Francisco foi identificado no HMB após sofrer um AVC e ter uma das pernas amputadas; Serviço Social do hospital localizou a irmã do paciente, que mora em Natal, e promoveu o reencontro

Depois de 63 anos longe da família, Francisco Victor Pereira, 75, que vivia em situação de rua em Barueri, pode abraçar a irmã e a mãe. O reencontro aconteceu após o idoso ser internado no Hospital Municipal de Barueri (HMB) ao sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Além do AVC, Francisco foi diagnosticado com um quadro de Trombose avançado – que levou a amputação de uma das pernas. A equipe médica acreditava que o apoio e o cuidado familiar neste momento seria fundamental para a recuperação do idoso. Foi então que a assistente social do HMB, Verônica Pereira, foi acionada para localizar os familiares do paciente.

Após diversas buscas, sem sucesso, por informações em bancos de dados como os do Cartão Nacional de Saúde e do Cartório de Poço Branco (RN) – cidade de nascimento do paciente -, a assistente social decidiu entrar em contato por telefone com um estabelecimento comercial do bairro de Ponta Negra, em Natal – região onde Francisco acreditava que uma de suas irmãs morava.

Logo na primeira tentativa, Verônica conseguiu falar com a cabelereira Joana Darc de Macedo Magalhães, que após ouvir a história de Francisco, localizou e informou os contatos da irmã do idoso, Alvanete. “Eu não estava em casa, mas meu neto atendeu e pegou o telefone dela (Verônica). Quando cheguei, liguei e fiquei sabendo que meu irmão – que não sabíamos se estava morto ou vivo – tinha sido encontrado”, relata Alvanete, emocionada.

Franciso, ao lado da irmã Alvanete no HMB, desapareceu ainda criança, com apenas 12 anos

Francisco tem cinco irmãos e é o filho mais velho de Porcina, de 99 anos, que viajou de Recife à Natal para reencontrá-lo. Apesar de ainda não saber os motivos que o levaram ao afastamento, Alvanete conta que ele desapareceu ainda criança, com apenas 12 anos. Ela relembra que, em 2005, uma de suas irmãs – que hoje mora nos Estados Unidos – até chegou a localizá-lo e levá-lo para Belo Horizonte na época. Mas, pouco tempo depois, Francisco teria deixado o local repentinamente.

De acordo com a assistente social, em casos como o de Francisco, é fundamental ter persistência e entender o perfil do paciente para atuar na resolução do caso. Agora, Francisco deve continuar o tratamento médico ao lado dos familiares.

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