quinta-feira, abril 18, 2024
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Justiça cobra de Barueri ações contra poluição do Tietê

por: Redação

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Junto com outros nove municípios, cidade é ré num processo que cobra planos e projetos para o tratamento do esgoto despejado no rio

A Justiça está cobrando de Barueri, do governo estadual e de mais nove municípios explicações sobre as medidas que têm tomado para contribuir com a despoluição do rio Tietê. As dez cidades são rés num processo movido por uma ação popular proposta por Guilherme dos Reis Gazzola, prefeito de Itu, um dos locais que mais sofrem com a situação do rio.

Os outros municípios citados são São Paulo, Guarulhos, Osasco, Suzano, Itaquaquecetuba, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, todas cortadas pelo Tietê.

Em sua decisão liminar, o juiz Adriano Marcos Laroca pede informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre a coleta e o tratamento de esgoto residencial e industrial. Ele também define o prazo de 60 dias para que cada prefeitura responda a uma série de questionamentos, alguns gerais e outros específicos para cada cidade.

Entre os temas genéricos, o magistrado pergunta sobre o volume de esgoto não tratado jogado no rio e o nível de toxicidade dos dejetos, com a lista de empresas. Especificamente para cada município, pergunta sobre planos e projetos para garantir o tratamento de 100% do esgoto doméstico e industrial.

Ações de Barueri

Em resposta aos questionamentos, Barueri divulgou nota detalhada sobre a situação do esgoto no município. A partir de um índice de 62% de tratamento realizado atualmente, a prefeitura listou uma série de ações em curso para universalizar o serviço.

A relação de iniciaticas inclui implantação de corredor tronco no eixo Parque Imperial-Alphaville; a construção das estações elevatórias do Alphaville e da região de Chácaras Marco, Engenho Novo e Jardim Califórnia; e a implantação de redes no Jardim Júlio e Chácaras Marco, já concluídas. Com isso, espera-se tratar 95% de todo o esgoto produzido até 2027.

Além disso, a prefeitura cita a criação de leis próprias para contemplar o aumento do tratamento; a intensificação da fiscalização, que entre 2018 e 2022 promoveu mais de 7 mil notificações; ações preventivas e atendimento de denúncias feitas pela população; e a criação do projeto Se Liga na Rede, que produz material educativo para orientar moradores a realizar a ligação correta para dar vazão de esgotos e águas pluviais.

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