sexta-feira, julho 26, 2024
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Homem é morto no Parque Municipal com golpes de jiu-jitsu após discussão

por: Redação

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Agressor, de 17 anos, imobilizou a vítima, que estava embriagada e, segundo testemunhas, deu vários chutes na cabeça mesmo com ele já caído no chão

Valdir Ferreira, que era alcoólatra, foi morto por um menor que o imobilizou e chutou sua cabeça diversas vezes, mesmo estando caído no chão/Fotos: Redes sociais

Um homem foi morto após ser imobilizado por um adolescente durante uma discussão no Parque Municipal de Barueri na tarde de quinta-feira, 16/3. Segundo testemunhas, o adolescente estava com um grupo de quatro amigos quando teve início uma discussão com o auxiliar de limpeza Valdir Ferreira, de 47 anos, morador do Jardim São Luiz, que estava alcoolizado.

Valdir teria se desentendido com o agressor, que é lutador de jiu jitsu, porque o grupo de amigos estava incomodado com ele, que estava bêbado. Durante a discussão, por volta das 15 horas, a vítima teria dito que era capoeirista e, sentindo-se provocado, o menor afirmou que era lutador, começando a agressão. O próprio adolescente afirmou à polícia que domina as técnicas de imobilização e, segundo um dos amigos do menor, que foi ouvido pela polícia como testemunha, o agressor derrubou Valdir e subiu em cima dele, apoiando o joelho no peito da vítima.

A família confirmou que Valdir era alcoólatra e por essa condição era mais fraco que o agressor. “Ele era doente, não ficava um dia sem beber, senão começava a tremer”, declarou uma irmã dele. Testemunhas afirmaram que mesmo após ter derrubado Valdir, o adolescente chutou várias vezes a cabeça e o rosto dele, já caído no chão. Um vídeo mostra a vítima caída, na área da Arena de Eventos, logo na entrada do parque.

A GCM foi acionada e conseguiu localizar o grupo de amigos, conduzindo-os à delegacia. Valdir chegou a ser levado para o hospital mas já estava morto. Familiares afirmam que ele teve traumatismo craniano e diversas paradas cardíacas. O delegado que investiga o caso, registrado como homicídio doloso, onde foi considerado dolo eventual, quando apesar de não haver intenção de matar, assume-se o risco, a morte de Valdir poderia ter sido facilmente evitada. “Os jovens poderiam ter saído dalí, pedido ajuda, é um local aberto”.

O filho de Valdir, Rafinha Lucas, disse ao Barueri na Rede que vai pedir justiça pelo pai. “Meu pai, trabalhador, quem matou ele é de família rica, mas estou fazendo de tudo para não ficar impune esse acontecimento, e ele pagar pelo que fez. Ele faleceu não foi por conta dos golpe e sim após meu pai tá desmaiado, o moleque se levantar e o ferir com vários chutes na cabeça”, desabafou.

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