sábado, julho 27, 2024
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Golpista se passa por policial civil e faz vítimas em Barueri

por: Redação

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O acusado alugou um quarto num apartamento e roubou o colega de aposento e vendeu celulares, que não entregou, aos vizinhos

Rafael Henrique Bezerra é acusado, e procurado, por se passar por policial civil para aplicar golpes

Um morador de Barueri foi uma das vítimas de um golpista que se passa por policial civil na região. Respondendo a um anúncio de aluguel de um quarto, feito em dezembro, o acusado se apresentou como Brendo ao dono do apartamento, Alex Sandro, de 37 anos. Ao fornecer os dados pessoais para fazer o contrato de locação, os documentos mostraram que na verdade o nome de Brando era Rafael Henrique Bezerra.

Questionado, o golpista contou à vítima que não havia se identificado inicialmente porque era policial civil e chegou a mandar fotos em viaturas e dentro de uma delegacia ao novo colega de apartamento. Além de se identificar como policial, o acusado ofereceu um valor mais alto que o pedido para alugar o quarto.

Acreditando se tratar de um funcionário público, a vítima resolveu alugar o espaço para Rafael. Pouco tempo depois, já em janeiro, o golpista perguntou a Alex, que mora em Barueri há sete anos, se poderia levar outro rapaz para morar com eles, mas exigiu sigilo sobre a identidade do novo morador.

Uma mulher alegou ter comprado do falso policial móveis e eletrodomésticos da vítima. Vizinha flagrou a suposta mudança

Depois de quase um mês, no dia 28/1, a vítima recebeu uma ligação da vizinha enquanto trabalhava alertando que o colega de apartamento estava levando todos os eletrodomésticos, numa suposta mudança autorizada pelo morador.

A vizinha conseguiu deter a mulher que estava saindo com os itens; Ela confirmou ter fechado a compra com o falso policial, que fugiu do local. Alex não conseguiu impedir a mulher de levar sua TV, e o homem que havia sido levado para morar no imóvel alegou que o golpista utilizou todo o limite do seu cartão.

Secretaria de Segurança Pública negou que Rafael seja policial civil

Outros moradores do prédio também foram enganados pelo acusado, quando compraram aparelhos de celular que nunca foram entregues. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, responsável pelo efetivo de servidores públicos da Polícia Civil, negou que Rafael faça parte dos quadros policiais e que foi registrado um boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado.

 

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