sexta-feira, julho 26, 2024
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Enel afasta funcionária de Carapicuíba que fez gesto obsceno para consumidor

por: Redação

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Cliente questionava desencontro de informações no sistema de pagamento da companhia quando, em outro guichê, colaboradora se intrometeu

Funcionária, que não atendia o cliente, se intrometeu e, de longe, fez gesto obsceno. Caso aconteceu no posto da Enel de Carapicuíba

A funcionária que mostrou o dedo médio, duas vezes, para um cliente da Enel na unidade de atendimento de Carapicuíba foi desligada da empresa. Essa foi a resposta da companhia horas depois após a publicação da matéria sobre o caso, que terminou com registro de boletim de ocorrência por parte do consumidor, feita no domingo, 4/6, pelo BnR.

Por meio de nota, a Enel afirmou que “lamenta o ocorrido com o cliente e (…) que já notificou a empresa prestadora de serviço e que a colaboradora terceirizada já foi afastada da loja”. A companhia também garantiu que segue rígidos padrões de atuação em todas as suas operações, “sendo a ética, a cordialidade e o respeito na relação com clientes e fornecedores, valores e princípios fundamentais”.

O caso, que começou com o pedido de uma transferência de titularidade de conta, ganhou proporções de desrespeito com o consumidor, crime previsto como constrangimento no Código de Defesa do Consumidor, art. 71, quando, em outro guichê, a colaborabora se intrometeu no atendimento. Ao teve a solicitação recusada por falta de pagamento, o consumidor apresentou todos os comprovantes, incluindo o de uma conta que ainda iria vencer. Mas o sistema ainda acusava pendência e ele foi orientado a esperar a atualização e voltar outro dia.

Nesse momento, o cliente pediu que a informação de que havia pendências fosse dada por escrito, já que ele tinha todas as contas pagas em mãos. Diante da recusa, ele solicitou a presença da gerência ou responsável pela unidade. “Se eu tenho as contas todas pagas, aqui comigo, e ela me diz que há débito, quero isso por escrito, porque para onde foram os pagamentos que fiz?”, questionou. Nesse momento, resolveu registrar, por áudio, a atendente afirmando, sem checar os comprovantes, que no sistema havia fatura em aberto, mas não dizia qual.

Nesse momento, a outra colaboradora teria dito “aqui não é a prefeitura não. Não é do jeito que você quer”, e mostrado, de longe, o dedo médio para o cliente, que já estava filmando a situação. Com a insitência do gesto feito pela funcionária e a chegada de um segurança tentando tirar o celular dele, o consumidor continuou filmando e perguntou em que momento tinha desrespeitado a atendente com que tratava. “Eles não admitem ser questionados pela gente. Acham que somos obrigados a aceitar o que falam e pronto”, declarou.

Depois de acionar a Polícia Militar, ele foi orientado a registrar o boletim de ocorrência e formalizar a reclamação pelo atendimento recebido nos canais de comunicação da Enel. “Liguei no SAC e na Ouvidoria. A gente não pode ficar refém dessas empresas, que fazem o que querem e acreditam que vai ficar por isso mesmo. Vou até as últimas consequências. Isso não se faz, não é certo”, desabafou.

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2 Comentários

  1. Alguém por acaso ouviu também as barbaridades que o consumidor falou para ela antes de ocorrer o fato? Só a funcionária se prejudica, o consumir quando intimida o funcionário não acontece nada?

  2. Boa tarde, na verdade fizeram a divulgação com base apenas na palavra do ofensor.
    Ninguém, até mesmo dessa fonte, foi ouvir a versão da funcionária antes de expor a versão apresentada.
    Mas as providências judiciais já foram tomadas e em breve os culpados da fake news serão responsabilizados, bem como o ofensor.
    Que está se passando por coitado.

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