sexta-feira, dezembro 6, 2024
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Barueri no centro da área de risco de falta d’água

por: Redação

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Crescimento econômico e populacional da Região Oeste da Grande SP desafia Sabesp para que não falte água nos próximos anos

Barueri está no centro da área crítica para o abastecimento de água para os próximos anos. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) corre contra o tempo para pôr em prática um conjunto de obras e ações que evite que a Região Oeste da Grande São Paulo venha a ter problemas de abastecimento.

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Sistema São Lourenço vai atender a região/Fotos: Sabesp

A região hoje é o maior desafio da empresa. Suas cidades vivem um crescimento populacional acima da media da Grande São Paulo, alimentado principalmente por razões econômicas. A taxa de expansão anual da população de algumas cidades vizinhas foi em média três vezes maior que a média da Região Metropolitana (0,8%). A de Barueri foi de 1,8% desde 2010.

São dez municípios que formam um conjunto que tornou-se um importante centro empresarial de São Paulo que não para de atrair moradores e, em consequência, empreendimentos imobiliários.

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Obra atrasou e deve ficar pronta em 2018

Em menos de dez anos, Barueri recebeu três condomínios verticais que somam perto de 6 mil apartamentos. Na rodovia Raposo Tavares, está prevista a construção de um megaempreendimento com 124 prédios e 19 mil apartamentos.

Nos últimos 15 anos, o consumo de água na região cresceu 22,5%, maior índice da Grande São Paulo, e a tendência é de que cresça ainda mais com os novos condomínios. A Sabesp calcula que nos próximos 25 anos a população vá aumentar em 2,5 milhões de pessoas e o número de domicílios atendidos será 35% maior.

Sistema São Lourenço

Hoje, a principal aposta da companhia é a conclusão do Sistema São Lourenço, que está em construção e foi concebido para abastecer cerca de 1,5 milhão de pessoas na região. Mas as obras estão atrasadas. A data inicial de conclusão, outubro de 2017, já foi transferida para alguma data não definida em 2018.

O investimento é de R$ 2,21 bilhões e o sistema terá capacidade de produzir 4,7 mil litros de água tratada por segundo, elevando a capacidade da Sabesp de 73 mil litros para 77,7 mil litros.

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