sexta-feira, janeiro 17, 2025
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Armas levadas do Arsenal são localizadas no Rio. Comandante do quartel é afastado

por: Redação

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Oito das 21 metralhadoras furtadas em Barueri, comprdas pelo Comando Vermelho, foram encontradas num carro roubado numa comunidade carioca

Polícia monitorou transporte do armamento da Rocinha até Gardênia Azul/Imagens: TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu na quinta-feira, 19/10, oito das 21 metralhadoras que haviam sido levadas do Arsenal de Guerra de Barueri. As armas estavam em um carro roubado estacionado na comunidade de Gardênia Azul, na zona oeste carioca.

De acordo com o relato policial, o transporte do armamento foi monitorado por agentes policiais desde a favela da Rocinha e por todo o trecho. Ele havia sido comprado pelo Comando Vermelho, principal facção criminosa do estado.

A principal pista para chegar às armas foi um vídeo apreendido pela polícia que mostra a negociação para a compra das metralhadoras, no início de setembro. A investigação apurou que cada peça estava sendo oferecida por R$ 180 mil.

As oito peças apreendidas são quatro metralhadoras calibre 762 e quatro metralhadoras calibre .50, que têm capacidade de derrubar aeronaves.

Quatro das metralhadoras localizadas são .50, de uso exclusivo do Exército e capazes de derrubar aeronaves

O desaparecimento de 21 metralhadoras do Arsenal foi notado no dia 10/10, mas as investigações concluíram que as metralhadoras haviam sido retiradas no quartel um mês antes, no feriado de 7 de Setembro.

A partir da descoberta, foi tomada a decisão de aquartelar todos os militares do Arsenal, cerca de 400, que ficaram incomunicáveis dentro da unidade militar durante todo o período das primeiras investigações iniciais. Atualmente, 160 deles continuam retidos.

Agora, o Exército trabalha para identificar os militares envolvidos com o furto. Já há uma lista de suspeitos, mas nenhum nome ainda foi divulgado. Uma primeira decisão foi afastar de imediato o diretor do Arsenal.

Das 21 armas furtadas, 13 são metralhadoras calibre .50, de uso exclusivo do Exército, capazes de disparar 550 vezes por minuto com alcance de 1,8 km e utilizadas para combate antiaéreo. Outras oito são fuzis-metralhadoras automáticos calibre 7.65, capazes de dar 700 tiros por minuto e utilizadas em combates terrestres.

Apenas este mês, dois helicópteros da polícia foram atingidos por traficantes no Rio.

 

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