sexta-feira, julho 26, 2024
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Servidores municipais farão ato em 2 de maio

por: Redação

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Movimento do funcionalismo municipal unificado vai protestar diante do paço e no centro contra planos de carreira da prefeitura 

Os servidores municipais de Barueri preparam uma manifestação para protestar contra os planos de carreira, elaborados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da prefeitura e aprovados pela Câmara Municipal, e reforçar outras reivindicações.

As várias categorias que integram o movimento decidiram fazer uma panfletagem em 2 de maio, segunda-feira, durante todo o dia diante do paço municipal e na região central para conscientizar os servidores e esclarecer a população sobre suas queixas.

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Assembleia realizada na noite de segunda-feira teve participação de representantes de várias categorias/Fotos: Mário Trujillo

A realização da manifestação foi decidida em reunião realizada pelos profissionais na noite desta segunda-feira, 18/4, que reuniu cerca de 90 pessoas diante do ginásio de esportes José Correa. Participaram representantes dos professores, da área da saúde, guardas municipais e de patrimônio, merendeiras, assistentes sociais e assistentes de maternais.

O principal ponto que une o funcionalismo é a rejeição aos três planos de carreira recém-aprovados, um para a educação, um para a guarda e um para o funcionalismo em geral. Os servidores discordam de vários pontos do projeto da prefeitura, principalmente a falta de regras para crescimento profissional, a manutenção do princípio de indicação para escolha dos ocupantes de cargos de chefia, a possibilidade de transferência compulsória de funcionários sem prévio consentimento e o fim do triênio.

Os servidores também reclamam um reajuste para recompor perdas salariais acumuladas durante os últimos anos que, segundo eles, chegam a 57%.

Aprovação em xeque

Os planos de carreira foram aprovados em sessão tumultuada da câmara realizada dia 22 de março, quando um grupo de cerca de 70 guardas realizou um protesto no plenário. A reunião chegou a ser encerrada pelo presidente da câmara, Carlinhos do Açougue (DEM) que, no entanto, marcou outra sessão para três horas depois, quando os projetos foram aprovados por ampla maioria.

A convocação às pressas motivou uma ação na Justiça, movida por Anderson Kowales de Oliveira, vice-presidente do Sindguardas, sindicato regional dos guardas. Ele questiona a legalidade da segunda sessão, a que aprovou os planos.

A petição considera que a convocação de uma nova sessão em tão pouco tempo fere a Lei Orgânica e o Regimento Interno da Câmara. O Ministério Público concordou com os argumentos da ação, mas juíza da Vara da Fazenda Pública de Barueri, Graciella Lorenzo Salzman,  pediu esclarecimentos a Carlinhos do Açougue. Ele já respondeu e agora cabe à magistrada decidir.

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