Casos confirmados em Osasco, Itapevi e Cajamar aumentam para dez o total de contaminações nos municípios próximos a Barueri
A região registrou mais três casos de varíola de macaco (monkeypox) durante esta semana, segundo levantamento da secretaria estadual da Saúde, subindo para dez confirmações. Um dos pacientes é de Itapevi, que agora soma cinco contaminações, outro de Osasco, que passa a ter três, e um de Cajamar, que tem dois.
O primeiro caso na região de Barueri havia sido verificado em Itapevi, no fim de junho. Depois, foi confirmado um segundo registro em Cajamar. No estado, o total de ocorrências chegou a 240 casos confirmados, 85 a mais do que no início da semana. A capital paulista soma 208 registros. Segundo a secretaria, todos os casos estão sob controle e o quadro dos pacientes evolui satisfatoriamente.
O surto da varíola do macaco apareceu na Europa no começo de maio e já chegou a 30 países. A doença foi identificada em macacos em 1958, daí o seu nome. O primeiro caso em humanos foi registrado em 1970. Até hoje, ela era considerada uma doença sob controle, já que sua transmissão é difícil, mas essa propagação pelo mundo preocupa as instituições médicas.
Seus sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e exaustão. Também podem aparecer lesões na pele, inicialmente no rosto, que depois se espalham pelo corpo. O ciclo da doença dura de duas a quatro semanas, período em que o paciente tem dificuldade para realizar as mais simples tarefas.
A doença é transmitida por meio de contato com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados. Já o contágio entre humanos pode acontecer por contato com secreções respiratórias infectadas, lesões de pele, objetos e superfícies contaminadas ou ainda relações sexuais . A recomendação é evitar contato direto enquanto as lesões estiverem ativas.