sexta-feira, julho 26, 2024
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Sabesp torna-se sócia de projeto para construção de usina de reciclagem de lixo na Aldeia

por: Redação

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Empresa comprou 20% da Foxx, responsável pela ação. Entidades ambientalistas e moradores são contra a ideia, alegando riscos ambientais e à saúde

Moradores e ambientalistas contestam segurança da usina

A Sabesp anunciou na sexta-feira, 23/12, que tornou-se sócia da usina de reciclagem de resíduos sólidos planejada para ser construída no bairro da Aldeia de Barueri. A companhia de saneamento divulgou nota afirmando que adquiriu 20% da Foxx Ure, “formando uma sociedade para produção de energia limpa e renovável a partir do tratamento térmico desses resíduos”, segundo o informe.

O investimento previsto para a construção é de R$ 521 milhões e a previsão é de que a planta processe cerca de 300 mil toneladas de lixo por ano, atendendo a 80 mil residências, o que corresponderia a 320 mil pessoas da região.

O projeto para a construção da usina se arrasta desde 2010, principalmente em razão de questões burocráticas, como capacidade da empresa Foxx em realizar a obra, mas também por diversos questionamentos. Moradores da Aldeia e entidades ambientais argumentam que a instalação vai trazer riscos à saúde pública, desde a poluição do ar até o perigo de vazamentos de gases tóxicos. No entanto, as entidades responsáveis pela análise do projeto, como a Cetesb, afirmam que a planta é segura.

Desde que a proposta de instalar a usina da Aldeia surgiu, grupos ligados à proteção do ambiente na cidade se mobilizaram contra. Entre eles destacam-se o coletivo SOS (Saneamento Orientado à Saúde) e as ONGs Movieco (Movimento Ecológico) e Rede Ecológica de Barueri.

O mais recente episódio da novela diz respeito ao início das obras, que vem sendo adiado ao longo dos anos. O último anúncio a respeito informava que a construção começaria no segundo semestre de 2022, o que não aconteceu. Com isso, o prazo legal para começarem os trabalhos expirou e, segundo ambientalistas, o processo deveria voltar à estaca zero. A questão foi apresentada à Cetesb, que ainda não se manifestou publicamente a respeito.

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