sábado, julho 27, 2024
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Presos mais dois envolvidos com cemitério clandestino de Carapicuíba

por: Redação

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Polícia localizou homens a partir de perícia feita em celular de chefe de facção. Cinco dos mais de vinte corpos enterrados no local já foram identificados

A polícia de Carapicuíba prendeu na quarta-feira, 23/2, mais dois homens acusados de envolvimento nas mortes de pessoas sepultadas no cemitério clandestino encontrado na cidade. Paulo Liodorio de Aguiar, o “Véio”, de 42 anos e Francisco de Oliveira Silva, de 46 anos, o “Xico”, foram identificados a partir da perícia feita no telefone celular de Mauro Santos de Oliveira, o Rincón. Segundo relato policial, Rincón é o comandante da comunidade do São Remo, entre Butantã e Rio Pequeno, na capital, e seria um nome forte na hierarquia do crime.

O cemitério clandestino foi descoberto no fim de janeiro no Parque Primavera, em uma área de mata fechada que faz divisa de Carapicuíba com Osasco e Cotia, próximo do rodoanel Mário Covas. Ele seria o local de desova de corpos de pessoas assassinadas por decisão de um tribunal do crime que funciona a serviço de uma facção criminosa que controla o tráfico de drogas em vários pontos do estado..

Já foram identificados cinco corpos retirados do local, mas a polícia estima que haja mais de vinte cadáveres sepultados ali. Uma das vítimas já reveladas é a escrivã da polícia civil Liliane Júlia do Nascimento, que trabalhava na prefeitura de Jandira. Ainda não há indícios de porque ela foi morta.

Os dois presos na quarta-feira viviam em Carapicuíba. Paulo Liodorio foi localizado na Favela do Chiclete. Ele admitiu ser o responsável pela abertura das covas no cemitério clandestino. Em sua casa foram apreendidas 18 munições de pistola calibre 9mm. Francisco de Oliveira foi encontrado na Vila Dirce. Era ele quem cuidava das armas da facção. Com ele havia um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 28 e 60 munições.

Segundo a polícia, as armas foram usadas em vários assassinatos e seu dono era Renan Peixoto Inforzato Fanale, “O irmão da morte”, que havia sido preso em 16/2 em Praia Grande. Além das armas, foram encontradas imagens das vítimas já mortas nas covas do cemitério.

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