Doença transmitida apenas por carrapatos e que matou sete pessoas no estado recentemente, não oferece riscos de tratada logo no início
A multiplicação de registros de febre maculosa no Estado de São Paulo levou a Coordenadoria de Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria de Saúde de Barueri, a divulgar informações orientando a população sobre identificação, prevenção e cuidados relativos à doença.
A febre maculosa é a contaminação pela bactéria do gênero Rickettsia, que é transmitida exclusivamente pela picada de algumas espécies de carrapato e nunca a partir de animais ou seres humanos infectados ou de carrapatos comumente encontrados em cães. Recentemente foram registrados 14 casos da febre em oito cidades paulistas, entre elas Campinas e São Sebastião, com sete mortes. Desde o início de 2023, são 19 episódios.
Como Barueri tem grandes extensões de áreas verdes, é natural que haja preocupação da população e a orientação é ficar atento a qualquer picada de carrapato. Para quem costuma frequentar esses pontos, a recomendação é usar calçados fechados, calças e camisas de manga comprida e roupas claras para facilitar a visualização de carrapatos que pousem sobre o corpo. Nesse caso, deve-se removê-lo inseto puxando com uma pinça no sentido vertical.
Entre os sintomas que a doença apresenta estão febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés.
Quem encontrar algum carrapato no corpo ou apresentar algum dos sintomas deve procurar atendimento médico imediatamente. Existe tratamento para a febre e quando ela é diagnosticada no início costuma oferecer poucos riscos. No entanto, se houver demora para começar o tratamento, pode levar à morte.