Bebês convivem com paredes e tatames mofados, paredes descascando, pisos danificados, redes de proteção rasgadas e aranhas
O quadro de sujeira e descaso da maternal Evelyn Mosse Barreiro, no Jardim dos Altos, levou pais e funcionários a formalizar na secretaria municipal de Educação uma queixa contra a situação da pré-escola, que é administrada pela organização social Instituto Verus.
A lista de queixas é grande. Envolve muito mofo em paredes e tatames, babadores e carrinhos embolorados, paredes descascando, pisos danificados, redes de proteção rasgadas e aranhas por todas parte. Uma funcionária chegou a ser picada.
Há também o relato de que a escola chegou a ficar cinco meses sem gás para o banho das crianças, que só teria sido reposto após queixa pública de uma funcionária, ela teria sido desligada depois disso.
Ainda de acordo com os pais, duas servidoras que apontaram as más condições da maternal foram demitidas. “Acho que a escola deveria explicar o real motivo dessas demissões”, cobra um pai. ”Inaceitável deixar um filho nessas condições“, diz uma mãe.
A denúncia contra a precariedade do estado da escola foi formalizada em 7/2 à secretaria, mas até agora os familiares não receberam nenhuma resposta. Na sessão da câmara de 27/2, o vereador Allan Miranda apresentou indicação pedindo a reforma geral da maternal.
No entanto, além de ter de esperar a vez de entrar na agenda de obras da prefeitura, o que é imprevisível, a iniciativa não permite resolver os problemas imediatos de higiene.