segunda-feira, março 18, 2024
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Monkeypox: Barueri tem crescimento de 50% dos casos em uma semana e soma 11 positivos

por: Redação

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Número soma-se aos 96 contaminados na região e há ainda há 27 baruerienses sob suspeita. Ministério da Saúde aumentou o nível de alerta em relação à doença

A Monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos – apesar de ser transmitida de pessoa para pessoa, vem aumentando o número de infectados. Em uma semana os casos registrados em Barueri tiveram um aumento de 50%, somando agora 11 casos – dos 69 confirmados na região – e 27 suspeitos.

Santana de Parnaíba, que entre os munícipios vizinhos de Barueri ainda não tinha nenhuma pessoa com o vírus, registrou três casos. As informações são da secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.

A velocidade dos contágios tem sido considerada alarmante por autoridades da Saúde em todo o mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde aumentou o nível de alerta em relação à Monkeypox, já que no país passa de 2 mil o número de casos confirmados, sendo que a maioria dos contágios, cerca de 1.600 são em São Paulo.

A doença fez uma vítima fatal no Brasil, registrado em Minas Gerais, um homem de 41 anos, que tinha comorbidades. Os principais sintomas são o aparecimento de lesões como bolhas, que se assemelham a espinhas, que aparecem pelo corpo, caroço no pescoço, febre, dor de cabeça, cansaço e dores musculares.

Apesar do alto nível de contágio, que é feito por meio de contato direto com as lesões, a prevenção pode ser feita com higienização das mãos, uso de máscaras e proteção em relações sexuais. O tratamento, além do isolamento da pessoa infectada, consiste em suporte clínico e medicamentos.

Macacos são vítimas, não transmissores

Desde que a onda de contágio da Monkeypox, ou varíola dos macacos, começou, espécies de macacos estão sendo vítimas, mas da violência humana. No Brasil já foram notificados casos de apedrejamento, envenenamento e perseguição desses animais.

Por causa do nome popular, algumas pessoas associam o víruas aos primatas, mas a Organização Mundial de Saúde, autoridades científicas e organizações de proteção animal, vêm se mobilizando para esclarecer a população sobre o papel dos macacos na doença. A origem do nome da doença (varíola dos macacos) se deu devido a descoberta inicial do vírus em macacos, no ano de 1958, por um laboratório dinamarquês. Mas esses animais não são apontados como causa da doença, na verdade são vítimas.

Em Barueri ainda não foram registrado casos de agressão a esses animais e a Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde pede que, caso alguém encontre algum desses animais feridos, procure a Guarda Ambiental por meio dos telefones (11) 4198-3205 ou 4199-1400 para que o animal seja recolhido e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que presta o acompanhamento até que a espécie esteja apta a retornar à natureza.

Agredir ou matar os macacos é considerado um crime ambiental e prevê pena que pode variar de seis meses a um ano de prisão, além de multa.

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