A polícia estima que o corpo, resultado de um aborto não expontâneo, estava dentro de um pote de comida há pelo menos cinco meses
Uma médica-cirurgiã foi presa na quinta-feira, 2/3, no Jardim Paraíso, por ocultação de cadáver. A profissional de saúde mantinha um cadáver de feto dentro do armário de casa, armazenado dentro de um pote de comida.
Segundo a polícia, o feto, que estava enrolado em panos, seria resultado de um aborto não expontâneo da própria suspeita, e que não seria a primeira vez que a médica cirurgiã cometia o ato, e que o cadáver estaria guardado desde outubro de 2022. O que chamou a atenção foi o cheiro forte. As pessoas acabaram desconfiando que haveria algo errado”, disse o delegado em entrevista à Record.
Os investigadores optaram por não retirar o cadáver da embalagem e deixar o manuseio para a perícia, mas fizeram uma revista à procura de sinais de outras irregularidades. Aos policiais, a médica-cirurgiã afirmou que não sabia que em casos de aborto era necessário comunicar o fato às autoridades ou algum médico para a realização de perícia. Ela foi levada para a Delegacia de Barueri.