Jesser Marques Fidelis é apontado como integrante do Comando Vermelho e teria participado da negociação de metralhadoras furtadas em Barueri
Um dos suspeitos de furtar metralhadoras do Batalhão do Exército de Barueri, teve o Habeas Corpus negado pelo Superior Tribunal Militar (STM). O homem é apontado como um dos integrantes do Comando Vermelho, maior facção criminosa do Rio de Janeiro.
Jesser Marques Fidelis, que está preso desde abril, outros dois militares e um civil continuam presos pelo furto de 21 metralhadoras de grosso calibre no Arsenal de Guerra de Barueri, em setembro de 2023. A defesa dele solicitou a sua soltura, sob o argumento de que “não há risco à ordem pública com a liberdade do réu”. No entanto, a votação dos magistrados negou o pedido por unanimidade.
A defesa alega também que as informações obtidas pela polícia judiciária “não dizem respeito ao delito em processamento na Justiça Militar, não se mostram relevantes criminalmente e não são fatos novos e contemporâneos capazes de justificar a prisão neste momento”.
Jesser foi capturado em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba e, conforme concluído pela polícia do Rio de Janeiro após vasta investigação, ele é um fornecedor de armas para organizações criminosas do estado, incluindo o Comando Vermelho, e inclusive, já responde pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo.