Maior parte das punições e de prisão domiciliar por falhas ou falta de cumprimento de medidas que poderiam impedir o crime
O Exército informou que 38 militares já foram punidos com prisão disciplinar de um a 20 dias, conforme a patente e o grau de envolvimento no caso, por ocasião do furto de 21 metralhadoras ocorrido no Arsenal de Guerra de Barueri, em setembro de 2023. Parte das sanções começou a ser aplicada já em novembro.
A conclusão do inquérito policial militar, que estava prevista para dezembro e que corre sob sigilo, teve o prazo estendido até 17/1, em razão da quantidade e complexidade das provas analisadas.
Conforme nota do Comando Militar do Sudeste, “o inquérito policial-militar foi prorrogado pela Justiça Militar da União, em caráter excepcional, por se tratar de um caso que demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas”.
Há seis militares e dois civis investigados pela participação direta no crime. Alguns dos militares punidos administrativamente não têm relação direta com o furto, mas cumprem as sanções por terem falhado ou deixado de cumprir medidas que poderiam impedir o furto.
A descoberta do desaparecimento de 21 metralhadoras ocorreu durante uma inspeção realizada no quartel em outubro de 2023. Foi revelado o sumiço de 21 armas (13 metralhadoras calibre .50, capazes de derrubar helicópteros, e oito calibre 7.32, que têm poder de perfurar veículos blindados). Até agora, 19 delas foram recuperadas, dez no Rio de Janeiro, em poder de facção criminosa, e nove em São Roque.