Paciente com quadro sinusite, que é a inflamação das mucosas de toda a face com dor intensa, não consegue nenhum dos medicamentos receitados
A falta de medicamentos na rede pública de Barueri tem se agravado e atingindo remédios básicos, rotineiramente receitados, como a dipirona. A constatação aconteceu no fim de semana, quando uma paciente, moradora do Engenho Novo, após conseguir passar por atendimento médico e ter o diagnóstico de sinusite, uma inflamação das vias respiratórias localizadas na face, que causa dores de cabeça e na região da testa e rosto, comum quando há baixas temperaturas, foi até a Farmácia Municipal com a receita e saiu de lá sem o que precisava para o tratamento. Na rede particular, a paciente gastou quase R$ 100 com a receita.
Com indicação de antibiótico, xarope e novalgina, composto de dipirona, para tratar a sinusite por sete dias, a paciente saiu da Farmácia Municipal sem qualquer uma das medicações prescritas. “Como pode um munícipe ir pegar uma dipirona e não tem? É inacreditável isso”. A medicação, de uso comum para tratar quadros de febre e dores, é considerada básica para o Sistema de Saúde, e utilizada em conjunto com outras recomendações médicas. Os demais medicamentos, como o antibiótico e o xarope, são usados para tratar infecções e alergias no sistema respiratório.
Todos estão na Relação de Medicamentos essenciais do SUS, mas são uma amostra dos itens que não estão sendo encontrados na Farmácia Municipal de Barueri. Em maio, o BnR noticiou que a falta nacional de insulina chegou ao município, e nas redes sociais, leitores afirmaram que tem sido comum sair das farmácias da rede pública sem conseguir os remédios prescritos pelos médicos. “Faz tempo que faltam remédios na Farmácia. Infelizmente”, comentou uma leitora. “Não é nada de graça, o tanto de imposto que nós pagamos serve exatamente para essas coisas”, lembrou outra leitora.
E ai inúteis vereadores diante de tudo isso ainda ficarão tapando o sol com a peneira?? um dos maiores orçamentos do Brasil ter um sistema de saúde pior que um hospital de campanha em época de guerra, ninguém do legislativo se pronuncia com relação a esse escárnio que ocorre em nossa cidade,vende-se uma imagem totalmente distorcida da realidade que acontece na flôr vermelha que hoje desencanta o morador, mas vamos lembrar desses caras nas próximas eleições,e que a cidade se una em prol da faxina geral na nossa cidade envolvendo esses inoperantes em seus cargos eletivos!! uma terceira via já, de prefeito a vereadores, chega!!!
A cidade precisa criar cargos públicos de profissionais de gestão. Se continuar com picaretas comissionados só vai piorar
Estes dias também foi em busca de um remédio pra dor muscular,e não tinham. É meio estranho,um dos maiores orçamentos do Brasil,deixar faltar medicamento básico na rede municipal. Vergonhoso.