quinta-feira, novembro 21, 2024
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Com seis meses de atraso, prefeitura reclama de cortes de árvores para obra da Castelo Branco

por: Redação

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Árvores começaram a ser cortadas em janeiro e em abril a CCR comunicou que estava fazendo o replantio a 90 quilõmetros de distância

Cortes começaram em janeiro na região da praça das Bandeiras, como noticiou o BnR à época

Com um atraso de seis meses, a prefeitura de Barueri decidiu reclamar do corte de árvores no centro da cidade pela CCR Viaoeste como parte da obra de duplicação da rodovia Castelo Branco. Na segunda-feira, 10/7, a Secretaria de Recursos Naturais e Meio Ambiente (Sema) do município anunciou que vai exigir da concessionária o plantio de árvores na cidade para recompor as perdas.

A poda de espécimes na região central de Barueri começou em janeiro, inicialmente na área próxima da praça das Bandeiras, como informou reportagem do Barueri na Rede datada de 23/1. Depois, continuou no Bethaville. Num terceiro momento, foi extirpado o pequeno bosque que ficava em frente à Praça das Artes. Finalmente, na semana passada, foram cortadas as palmeiras que adornavam a praça das Bandeiras. No total, centenas de árvores foram cortadas.

Os cortes foram autorizados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) com a exigência de plantio de 53 hectares com espécimes de mata nativa. Em 4/4, o Barueri na Rede publicou outra reportagem mostrando que um primeiro localhavia sido definido para receber 13 mil mudas em sete hectares na cidade de Porto Feliz, a cerca de 90 quilômetros de distância.

Pequeno bosque que ficava em frente à Praça das Artes foi totalmente extirpado

O anúncio causou indignação entre os baruerienses, que entendiam que ao menos parte das novas árvores deveriam ser plantadas na cidade. A nota publicada pela Sema confirma essa reação ao afirmar que a inadequada destinação dos troncos, mantendo-os empilhados na cidade … causava … comoção social e descontentamento da população”.

Agora, a secretaria pede que a CCR execute o plantio de árvores nativas na cidade ao longo das áreas remanescentes e reclama da ausência de um plano de comunicação eficaz com a população de Barueri e a falta de orientação e justificativa, ainda que desde janeiro tivesse conhecimento da situação.

Quando publicou a primeira reportagem, em janeiro, o BnR procurou a prefeitura, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), pedindo esclarecimentos sobre o caso. A pasta não deu detalhes sobre como a gestão municipal pretendia tratar o problema e respondeu apenas que as informações deveriam ser procuradas com o governo do Estado ou a CCR Viaoeste.

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1 Comentário

  1. A inércia da secretaria de Meio Ambiente da prejuízos enorme para a arborização da cidade de Barueri.

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