Prática perigosa se popularizou entre crianças e adolescentes. Recentemente, uma ‘brincadeira’ parecida deixou uma vítima fatal de 16 anos no Rio Grande do Norte
Atualizado em 17/2/2020: Após a repercussão de que a morte da menina de 16 anos no Rio Grande do Norte seria devido a ‘brincadeira da rasteira’, de acordo com dados do G1, a adolescente participava de uma brincadeira com outras duas pessoas que a seguraram e tentaram girá-la, como uma espécie de cambalhota.
Nos últimos dias, uma brincadeira que se popularizou e ficou conhecida como ‘brincadeira da rasteira’ tem chamado a atenção de pais e educadores por todo o Brasil. A dinâmica que se espalhou rapidamente, deixou uma vítima fatal no Rio Grande do Norte. A Fundação Instituto de Educação de Barueri (Fieb) divulgou essa semana, um alerta contra a nova brincadeira perigosa.
A dinâmica da brincadeira que também é conhecida como ‘roleta humana’ e ‘quebra crânio’ consiste em três pessoas, que se posicionam uma ao lado da outra, e em seguida, pedem para a pessoa do meio pular. Assim que essa pessoa pula, as que estão de cada lado dão uma rasteira, fazendo-a cair de costas no chão.
No vídeo publicado pela Fieb, três alunas insinuam que aprenderam uma brincadeira nova na internet e que vão executá-la. Assim que elas vão dar início, outros alunos entram em cena avisando que a brincadeira é perigosa e não pode ser realizada. No fim do vídeo, os alunos discursam que a Fieb é contra agressão, e mostram cartazes alertando sobre os perigos da nova brincadeira.
Em uma escola no Jardim São Luís, alunos se mostraram preocupados com a nova brincadeira. Em um dos casos, uma aluna contou aos pais que ouviu os colegas de turma falarem sobre a brincadeira. “Minhas amigas disseram que viram o vídeo, mas, que uma menina morreu fazendo a brincadeira’, conta a criança.
A Fieb disse estar ciente do fato e tomando medidas preventivas, incluindo alertas aos pais e educadores sobre os riscos do jogo.
O Barueri na Rede perguntou à prefeitura, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), se houve conhecimento de algum caso da brincadeira nas escolas e se estão sendo feitas campanhas e alertas sobre o caso. Até o fechamento da reportagem não obtivemos nenhuma resposta.