Espécies, resgatadas do tráfico de animais ou por entrega voluntária, passaram por um tratamento e reabilitação para conseguirem retornar ao habitat natural
O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Barueri foi responsável pela soltura de diversas espécies da aves, num total de 66 animais silvestres, no mais novo espaço de proteção ambiental sob tutelo do estado de São Paulo. Coleirinhos e Corujinhas-do-Mato, estavam entre as aves reabilitadas pelos profissionais do Cetas de Barueri após serem resgatadas do tráfico de animais, e algumas, entregues voluntariamente.
Os animais, depois de prontos para serem reintegrados ao habitat natural, foram devolvidos à natureza da cidade de São Roque, no dia 6/10, onde, há 20 dias, foi inaugurada uma Área de Soltura e Monitoramento de Fauna (ASMF) homologada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil).
No local, de mata preservada numa propriedade particular que foi selecionada pelo governo estadual como área de proteção da fauna, também há, além de aves, mamíferos e peixes que contribuem para a repovoação das espécies na natureza e com o reequilíbrio do meio ambiente.
O trabalho do Cetas, além de reabilitar animais silvestres vítimas do tráfico, colabora com a repatriação das espécies e equilíbrio na realocação. “Além dos animais de resgate que retornam ao local de origem, os animais de tráfico, ou seja, que a gente não sabe a procedência, só são soltos mediante autorização do Estado, e essa autorização vem para áreas de soltura homologadas. A gente precisa de muitos locais para não sobrecarregar uma área só”, explica Erika Sayuri Kaihara, bióloga e gestora do Cetas.
