Homem tentou impedir trabalho dela e sua equipe na feira do Silveira sexta-feira à noite e atirou seu celular ao chão, depois de empurrá-la
Mari Tavelli, candidata a deputada federal pelo partido Solidariedade, denunciou um servidor municipal por tê-la agredida durante uma atividade de campanha que ela e sua equipe realizavam na feira noturna do Jardim Silveira na noite de sexta-feira, 26/8.
Segundo Mari, ela foi abordada por um homem que vestia o colete dos funcionários que trabalham na organização da feira. Ele teria dito que é proibido praticar ação política no local, ela argumentou que ele estava enganado e disse que a lei não diz nada a respeito.
Num vídeo que a candidata publicou nas redes sociais, em que ela aparece questionando o funcionário, é possível ver que ela pergunta o nome do homem e um solavanco interrompe a gravação. De acordo com Mari, o homem a empurrou e derrubou seu telefone, danificando-o.
Ela procurou a polícia para registrar a queixa e foi orientada a voltar à delegacia na segunda-feira. De acordo com a candidata, o supervisor dos funcionários na feira teria dito que o agressor se chama Anderson.
Em um vídeo publicado posteriormente, Mari protestou contra o que chamou de tentativa de intimidação pelos políticos que dominam a cena pública da cidade. A candidata afirmou que pessoas que tiraram fotos com ela estão sendo procuradas para apagar as imagens ou poderão sofrer represálias e perseguições.
Mari, que tem entre suas bandeiras a luta das mulheres, considera que o episódio confirma tudo aquilo que prega em seus discursos sobre o dia a dia das brasileiras. “Claro que se fosse um homem, não teria havido a violência”, afirmou. “E esse tipo de ação não me intimida, só me dá mais força para continuar na luta.”
Ela disse que recebeu mensagens de apoio de membros de seu partido e de pessoas de todo o país. Afirmou também que pretende levar o caso às últimas consequências para que este tipo de ação não volte a ocorrer com ela nem com qualquer candidato.