Vereadores reuniram-se com superintendente da fundação e grupo de pais nesta terça-feira. Aulas voltam segunda-feira sem necessidade de compra do material
A Câmara Municipal realizará na próxima segunda-feira, 14/2, uma sessão extraordinária para tentar pôr fim à polêmica sobre os kits pedagógicos da Fundação Instituto de Educação de Barueri (Fieb). A decisão foi tomada durante a sessão desta terça-feira, após conversa que reuniu os vereadores, o superintendente da fundação, Luis Antonio Ribeiro, e um grupo de 14 mães e pais de alunos.
A reunião foi uma iniciativa dos pais e na noite de segunda-feira os familiares começaram a se organizar para ir à câmara no dia seguinte, na sessão ordinária da casa. Foi então formado um grupo, que não sabia que o superintendente estaria no local. Os pais souberam que Luis Antonio havia chegado antes e já havia conversado com os vereadores.
A sessão foi interrompida para que se realizasse uma reunião com todos na sala reservada da câmara. Inicialmente, os pais foram informados que apenas Luís Antonio falaria, mas não aceitaram a decisão e interferiram também. Eles então expuseram seus pontos de vista. “Os vereadores em sua maioria se mostraram desinformados sobre o que ocorria”, relata uma das mães presentes.
Durante a conversa, o superintendente disse ser sensível ao que estava acontecendo e se queixou de estar sendo atacado desde o fim de janeiro. Ele prometeu que na segunda-feira vai dar respostas às questões financeiras sobre a aquisição do material. Mas adiantou que responderá não mais que cinco perguntas e apenas relacionadas a valores e condições. Também afirmou que se outros pontos forem levantados, deixará a reunião.
“Ele é assim mesmo. Da mesma forma que hoje aqui não queria permitir que os pais se manifestassem, o tempo todo tem se recusado a dialogar, coloca-se acima de todos”, disse um pai. “E quer limitar nossa participação na segunda-feira. Ou seja, ele não quer conversar, quer impor, oprimir.”
Outra mãe disse temer que a sessão extraordinária seja apenas “outro teatro”. “Como vamos reduzir o debate a cinco questões, se temos inúmeros questionamentos a fazer?”, perguntou. “As dúvidas não são apenas financeiras.”
A questão dos kits escolares se arrasta há quase um mês. Em lugar da compra dos itens pedagógicos pelas famílias, como vinha sendo feito todo ano, a Fundação informou que os estudantes terão de comprar um kit fechado elaborado por uma empresa com preço pré-determinado, que inclui material didático impresso e programas de aprendizado por computador.
Além disso, dizem os pais, os custos chegam a ser de mais do que o dobro do gasto nos anos anteriores. As famílias também se queixam de que a Fieb fechou os canais de diálogo pessoal e nas redes sociais, impedindo, assim, o esclarecimento de dúvidas. O caso foi parar no Ministério Público, que em 27/1 deu dez dias de prazo para a fundação esclarecer uma série de pontos.
Na reunião desta terça-feira, o superintendente garantiu que quem não comprar os kits não será punido e que casos isolados de pais desempregados serão tratados individualmente.
A volta às aulas na fundação está mantida para segunda-feira, sem obrigatoriedade de compra do material pedagógico.
Acho que não ser obrigado o uso do material, só vai prejudicar as crianças, coloquei meu filho lá exatamente por ter um Encino diferenciado, me esforço todo ano para comprar o matéria, abro mão de algumas coisas porquê sei que vou ter esse gasto., então acho que é discutível o preço do material, mas não o material.
O valor que estão comprando por esse kit é exorbitante e maior que o valor do material do primeiro ano de medicina. Os livros que comprei para os 3 anos de ensino médio do meu filho não foram nem usados . Eles vão me devolver ?? MEU DINHEIRO NAO NASCEM EM ARVORE. Faço das tripas coração pra comprar todos os anos já paguei mais de 2 mil ano passado porque ele dizem que livods seriam usados nos 3 anos . W agora isso não irei comprar e vou procurar meus direitos na justiça.