De acordo com a prefeitura, reforma custará em torno de R$ 660 mil
Desde a quinta-feira passada, 13/6, o estádio Arena Barueri entrou em reformas. Com a pausa dos campeonatos para a Copa América, todo o gramado do campo está sendo substituído.
A concorrência pública para realização do serviço foi publicada no Jornal Oficial de Barueri de 3/4 (veja na página 5 aqui), a cargo da Secretaria de Obras. Em resposta ao Barueri na Rede, a prefeitura informou que o processo custará em torno de R$ 660 mil.
A troca da base do terreno e gramado teve início na quinta-feira, 13/6, aproveitando a pausa da série B do Brasileirão para a realização da Copa América. A administração municipal prevê que a obra termine até o dia 17/7, já que, no dia seguinte, há o embate de Oeste e Bragantino.
Segundo a prefeitura, a reforma está sendo planejada desde 2017, sem ter tido um espaço suficiente para a substituição do gramado. O calendário esportivo de janeiro a dezembro tem uma breve pausa entre o fim e começo de cada ano, assim a manutenção mais intensa da grama é prejudicada com os dias de chuva.
Foi afirmado que o desgaste de 12 anos de existência e mais de 1 mil jogos realizados, fez com que o campo não absorvesse mais os adubos necessários. Além disso, o gramado tinha muitos remendos, buracos e imperfeições inadequadas para o futebol profissional, por poder prejudicar fisicamente os atletas. Para a gestão municipal, ‘a reforma possibilitará a inserção da Arena Barueri para grandes jogos e valorizará o principal componente de um estádio, sendo indispensável para manter a importância e o valor total agregado do estádio’.
Ao BnR, foi informado que, inicialmente, o serviço foi orçado em R$ 1 milhão, mas, que será investido o valor aproximado de R$ 660 mil, de acordo com o processo de licitação realizado. O recurso financeiro sairá do orçamento anual da municipalidade, destinado a investimentos e obras.
O campo receberá a grama Bermudas Celebration, que será instalada em placas big roll de 1,20 m x 20 cm, com outras espécies intercaladas para garantir a fixação. O material é aprovado pela Fifa e também está presente em estádios como a Arena Fonte Nova (BA), o Allianz Parque (SP) e o Maracanã (RJ). O trabalho será feito por 30 operários até às 22 horas, nos primeiros dias, sendo retirados 200 caminhões de terra do local.