Policial havia negado estupro, mas mudou sua versão e disse que fez sexo consensual com detenta na Delegacia de Barueri
Depois de divulgados os resultados dos exames de material biológico, o carcereiro da Delegacia de Barueri acusado de estuprar uma presa mudou sua versão. Inicialmente, ele havia negado ter tido relações com a jovem de 18 anos, que estava detida preventivamente após ter sido presa por tráfico de drogas. O policial, agora, admite que manteve conjunção com a moça, mas de forma consensual, segundo revelou o portal de notícias R7.
A mulher denunciou o policial de 55 anos por estupro que teria sido praticado na noite de sábado, 12/3. A partir da acusação, o servidor foi afastado do trabalho e foram recolhidos material biológico de ambos e vestígios da mesa onde a presa disse que a violação teria ocorrido.
A princípio, ele negou, mas agora admite que manteve relações com ela depois de ter sido provocado por insinuações da detenta. De acordo com seu relato, a jovem disse várias vezes que teria relações sexuais com ele em troca de favores.
Em dado momento, a pedido da jovem, ele a conduziu da cela da carceragem, onde ela estava, até sua sala, onde a mulher teria se despido e teria ocorrido o ato sexual.
O policial declarou que a moça chegou a sugerir que fizessem sexo novamente, mas que ele se negou. Disse ainda que depois, ao voltar à cela, não a encontrou, imaginou que tivesse fugido e avisou os colegas. Mas, após uma vistoria a encontrou nos fundos da carceragem.
Nesse momento, ela teria começado a chorar diante dos demais e dizer que não queria ser presa e então afirmou ter sido vítima de abuso sexual por parte do carcereiro. A seu advogado, a presa reafirmou a acusação de estupro. Ela está agora do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco da Rocha, para onde foi transferida.