quinta-feira, novembro 21, 2024
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Aluna da Fieb do Engenho Novo é alvo de ataques racistas dentro da escola

por: Redação

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Estudante era vítima de colega desde o ano passado e chegou a alertá-lo de que estava praticando um crime e o aconselhou a parar

Uma estudante da Fieb Professora Maria Sylvia Chaluppe Mello, do Engenho Novo, denunciou ter sido vítima de ataques racistas por parte de um colega da escola. Segundo ela, um rapaz de 18 anos vinha fazendo provocações de cunho racistas dissimulados havia tempos, mas tudo se agravou na quarta-feira, 10/5.

De acordo com relatos de alunos da escola e familiares, a vítima se queixava com colegas que desde o ano passado recebia provocações do estudante. Ele costumava fazer referências pejorativas ao cabelo da menina e usava o termo “macaco” em provocações.

A adolescente chegou a conversar com ele várias vezes, pedindo que parasse com as ofensas e explicando que o que ele fazia configurava prática de crime de racismo. O caso teria se tornado conhecido na unidade escolar.

Na quarta-feira, quando ela varria voluntariamente a quadra de esportes da escola, ele se aproximou e começou a entoar em voz alta a canção “Vida de Negro”, que tornou-se símbolo da escravidão no Brasil quando foi tema da novela Escrava Isaura. A estudante considerou então que ele havia ultrapassado os limites, especialmente por tê-lo alertado, e denunciou o caso à direção da unidade.

Nota divulgada pela Fieb

O caso se espalhou e foi parar nas redes sociais. Pais de estudantes reclamam que a fundação está tratando o agressor como menor de idade, o que impediria que o episódio fosse trato como crime, de acordo com o Estatuta da Criança e do Adolescente (ECA), mas ele já é maior.

Na quinta-feira, a Fieb divulgou nota nas redes sociais em que afirma que repudia qualquer forma de intolerância, que as medidas cautelares quanto ao episódio já foram tomadas, sem explicar quais foram, e que o conselho da escola irá se reunir e deliberar sobre o caso.

A família da jovem ofendida aguarda a posição da fundação e estuda se fará denúncia formal à polícia.

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