O agente público deve explicações, deve justificar seus atos e deve ouvir a população. É o mínimo. Se não concorda, está no lugar errado
Que a Fieb se considera uma entidade acima da mediocridade dos simples mortais não é novidade. Quando se fala dela nas rodas de conversa de amigos, nos papos de casamentos ou nas repartições públicas, é senso comum ouvir que a arrogância de parte de seus dirigentes, avalizada também por parte de nossos vereadores, é inegável. Mas, sejamos justos, não são todos.
Para eles, a Fieb é uma Harvard instalada no Alphaville e na Aldeia da Serra. Não em Barueri, claro, a pobre Barueri. Assim, quando se discutem preços de material pedagógico, essa gente se sente desconfortável por tratar de tema tão popularesco. Afinal, se escolheu estudar na Fieb, o aluno que se comporte como quem está na elite do ensino nacional. Deve agradecer.
Reiteremos que, felizmente, esse pensamento não é genérico, mas apenas de uma parte preconceituosa de gente que vive no entorno da fundação.
Lembremos que a Fieb foi concebida em 1994 no meio de uma crise econômica para bancar ensino de qualidade a filhos de uma suposta elite falida que não tinha dinheiro para pagar mensalidades de uma escola particular, mas tinha na barriga a arrogância dos que se julgam ricos. Foi para eles que a Fieb foi criada, cobrando mensalidades baratinhas e bancada com o esforço do barueriense mais necessitado.
Bem, a Fieb mudou e está recheada de gente pobre, indesejada por seus supostos intelectuais. E se o aluno não tem dinheiro para bancar seus custos, este ano muito maiores por caprichos de seus dirigentes, que vá para a rede municipal de ensino. Você não é bem-vindo aqui. Tem-se ouvido esse raciocínio perverso muito frequentemente nestes dias, inclusive da boca de nobres vereadores.
Acontece que a Fieb, queiram ou não alguns, é uma escola pública, bancada com o dinheiro dos baruerienses. Tire-se a verba pública e ela acaba em 48 horas. Logo, deve respeito e explicações a eles, os baruerienses.
E nessa história de arrogância e preconceito, a Fieb subitamente tem um superintendente que leva ao extremo sua suposta superioridade. Um dirigente que acha que não deve satisfação ao morador. Que toma decisões sem ouvir. Que se irrita quando questionado. Que fecha as portas de comunicação com a sociedade a quem acha que não precisa explicar-se. Que faz a concessão de dar o direito a cinco perguntas aos pais indignados sob ameaça de se retirar da conversa caso não seja atendido. E que, do nada, decide que não quer responder nem mesmo as tais cinco questões e desmarca o encontro com pais e mães sem nenhuma justificativa.
Que considera-se superior até mesmo ao prefeito. Sim, do que o prefeito que atua sob a procuração de mais de 145 mil votos que recebeu da população, mas que o tempo todo sente-se na obrigação natural de dialogar com quem lhe deu o cargo, de enfrentar críticas, justas ou não, de explicar suas decisões. Dos vereadores, então, nem se fala, omissos e submissos a ele, sabe-se lá por quê.
Sim, o superintendente da Fieb é um monarca, soberano absolutista incontestável que não deve satisfação a ninguém, nem ao prefeito que o empossou, que não se comove com o desemprego e a falta de recursos das famílias. Afinal, ele dirige uma instituição que está acima do entendimento do incômodo populacho que cobra atenção.
Mas não é assim. O agente público deve explicações, deve justificar seus atos e deve ouvir a população. É o mínimo. Se não concorda, está no lugar errado.
Não sabe de nada inocente! Seja funcionário dele para ver o que é a verdadeira monárquia. O verdadeiro ditador, que humilha os funcionários, distrata, grita, um verdadeiro inferno….
Que arrogante esse Luiz
Onde está o Conselho Curador? Cadê o Conselho Municipal de Educação? e o Prefeito, dormiu? (Acorda Furlan, este superintendente da Fieb tá queimando o seu filme). Beto, você que quer ser prefeito, não passa o pano não, faz alguma coisa.
Que dirá os Vereadores, que não fiscalizam nada. Lembraremos de que estão nos atendendo nas eleições.
Ministério Público, SOCORRO!
VENDA CASADA É CRIME, IMPOR COMPRA DE MATERIAL ESCOLAR EM ESCOLA PÚBLICA É CONTRA A LEI.