Eles diziam participar de um movimento que fecharia unidades da petroleira em todo o Brasil para paralisar o país. Motoristas registraram agressões
No fim de semana, manifestantes que diziam representar os caminhoneiros ocuparam a frente do terminal de carga e descarga de combustíveis da Refinaria Transpetro, no Jardim Mutinga, ao lado da rodovia Castelo Branco.
Eles diziam fazer parte de um grande movimento que fecharia terminais e refinarias da companhia de petróleo em todo o Brasil. A intenção era paralisar o país e forçar uma suposta intervenção militar das Forças Armadas para destituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os manifestantes chegaram a acumular pneus, arbustos e galhos de árvores diante dos portões da Petrobras, que seriam queimados para impedir a entrada e saída de veículos. Além de caminhões e caminhoneiros, a concentração foi engrossada por automóveis e outras pessoas vestindo camisetas da seleção brasileira e portando bandeiras do Brasil.
Como o terminal não funcionou no fim de semana, os terroristas acataram os argumentos de agentes policiais enviados ao local e não provocaram o incêndio. Com o resultado negativo dos atos em Brasília, o ato foi desfeito e na segunda-feira tudo tinha voltado à normalidade.
Mas enquanto a concentração ocorreu, motoristas denunciaram ter sido ofendidos e atacados ao passar pelo local. Ele contam que os manifestantes tentavam obrigá-los a gritar palavras de ordem contra o presidente Lula, a favor de Bolsonaro e pedindo intervenção militar no Brasil.
Uma moradora conta que passava por ali na noite de sábado, levando o filho de 15 anos ao médico, quando foi parada por um grupo de homens. Um deles dirigiu-se a ela e exigiu que buzinasse o veículo e gritasse frases que eles repetiam. Ela se negou e passou a ser ofendida.
O automóvel foi cercado e os terroristas tentaram abir a porta do carro do lado do passageiro, onde estava o filho dela. Ao mesmo tempo, passaram a balançar o veículo e jogaram gás de pimenta no interior do carro.
Ela conseguiu escapar dali e foi socorrida mais adiante, perto no portão da base, onde recebeu água e pode se recuperar do efeito do gás. Depois disso, ela prestou queixa à polícia, mas sente-se desanimada porque percebeu má vontade ao tentar registrar o boletim de ocorrência.
“A gente nota total conivência da polícia com essas pessoas que gritam por democracia mas no fundo não passam de bandidos”, afirma. “Eu e meu filho corremos risco de vida, porque tenho alergia e ele toma medicação controlada.”
terroristas deveriam ser presos e ser obrigados a trabalhar ate a morte.