Motoristas têm relatado que pessoas concentradas em protesto contra resultado das eleições, estariam hostilizando quem passa pelo local
A Polícia Civil de Barueri está investigando ao menos nove denúncias de ameaça, dano e lesão corporal cometidos por pessoas que estão reunidas em frente ao Arsenal de Guerra de Barueri, onde há um acampamento há semanas em manifestação contrária ao resultado das eleições presidenciais de 2022.
Desde que o protesto foi montado no local, diversos pessoas procuraram o Barueri na Rede para relatar ataques sofridos quando passavam pelo local. “Passei, estavam travando o trânsito, eu gritei que queria passar e bombardearam meu carro com ovos podres, por dentro e por fora! Até quando eles vão se achar no direito de tacar ovos e pedras em quem passa?”, contou uma motorista.
Uma moradora do Jardim Tupã, que passava com o marido pelo acampamento, também relatou ter sido agredida. “Eu e meu esposo estavãvamos retornando, depois do farol sentido Estrada Velha. Estava vermelho, paramos e seguimos em frente, quando um dos carros gritou ‘Lula’ e meu carro é o que estava na frente deles, porém esse homem tacou o ovo sem saber de onde veio. E mesmo se soubesse não deveria fazer isso (…) Meu carro por dentro ficou painel, vidro, até mesmo meu esposo, com os respingos de ovo. Esse pessoal, não generalizando todos que estão ali, já ficam na maldade. Se alguém disser algo, já agridem”, relatou.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado, são nove registros que estão sendo investigados no 1° DP da cidade como ameaça, dano e lesão corporal. É o caso de uma professora, que registrou boletim de ocorrências ao ser atacada passando pelo local. “Voltando da escola próxima ao quartel tinha um homem apanhando no gramado e eles caíram na frente do meu carro. Parei para não atropelar ninguém. Perguntei o que estava acontecendo, porque estavam batendo nele e nessa hora se voltaram pra mim e jogaram ovos e algo que acertou meu rosto.
A professora relatou que foram muitos xingamentos e ameaças. “Três ficaram agredindo o homem e dois jogando ovos e me xingando. Tentei falar que parei porque eles caíram na doente do carro, mas não adiantou. Quando disse que era professora um dos homens disse que eu era uma vagabunda comunista”, lembra.
Mesmo tendo dificuldades em conseguir suporte da polícia, que a desencorajou de registrar o fato, e sendo negado atendimento pela GCM, segundo ela, o boletim de ocorrência foi feito. “Tentei ligar para polícia, mas como não sabia o endereço não puderam fazer nada. Fui até o batalhão da Polícia Militar e falei com um policial que estava lá. Perguntei o que ele poderia fazer e ele disse que nada. Quando questionei se fosse ao contrário se seria diferente, ele disse que até o momento estava sendo educado comigo.”
A educadora se dirigiu então à delegacia do idoso, que já estava fechada. Lá, falou com um agente, que a orientou a ir até a delegacia. “No caminho encontrei três policiais militares que estavam na padaria. Pedi ajuda e me explicaram que não poderiam agir em manifestação, que já havia uma ocorrência para o local”.
A situação, segundo ela, não foi diferente com a GCM. “Na delegacia não foi feito o BO, me disseram que era melhor fazer pela Internet. Sai de lá e fui à Guarda Municipal, lá conversei com o Geraldo e um outro guarda que me perguntaram se tinha acontecido agressão física eu disse que não me agrediu porque consegui sair. No entanto, também não fizeram nada”, afirma.
Sobre a recusa no atendimento à professora, que registrou boletim de ocorrência pela internet, a prefeitura de Barueri respondeu que a demanda fosse encaminhada para a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Já a SSP respondeu que a PM realiza policiamento ostensivo e preventivo na cidade e atua de forma proativa, “visando proporcionar sensação de segurança da comunidade em geral, por meio de programas de policiamento (Força Tática, Rocam, Rádio Patrulhamento com Motos)”, além do desencadeamento de operações específicas, como as Operações Bloqueio, Saturação e Sufoco.
O número de ocorrências não é maior porque muitas pessoas não registram as agressões.
Tive meu carro atacado por esses bichos hoje do geito que eles agem não podem ser chamados de humanas,o carro com dois adolescentes e 1 criança de 6 meses e 2 adultos ja chegaram agredindo no rosto dando facadas no carro chutes estou com meu carro destruído,ligamos para a polícia militar que nada fez ,fomos até a delegacia fazer b.o . BARUERI ATÉ QUANDO A POPULAÇÃO VAI FICAR SOFRENDO ISSO.
No domingo fui atacada mais ou menos as 11 da noite, estavam tipo uma barreira de pessoas abordando os motorista com a pergunta mais imbecil que ja ouvir,. e patriota ou nao “e? e ao responder que nao, eles atacaram o meu carro com ovos e chigamentos do mais baixo escalao possivel, ao procurar a delegacia, e bem claro que tem apoio policial, onde sofremos mais um tipo de violencia me mandaram ir pra casa tomar banho que sair daquele jeito suja, nao era legal, fiquei indignada… triste
e patriota ou nao e? a pergunta que fizeram para comecarem em seguida atacarem meu carro. fui vitima pelos vandalos na frente do quartel de barueri e fui vitima ao prestar queixa
fui atacada com ovadas na cara, no carro em todos os lugares, dee uma violencia nunca sofrida na vida.. e as delegacias, desencorajando vc a prestar qualquer queixa sobre o assunto
fui atacada com ovadas na cara, no carro em todos os lugares,