quinta-feira, novembro 21, 2024
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Pelo jeito, fuzuê que começou no Dia da Pátria não tem data pra acabar

por: Redação

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Troca de gentilezas entre a turma da Mari Tavelli com a do Allan Miranda no desfile de 7 de Setembro esquentou a sessão da câmara e promete mais capítulos

Ressurgindo impávido colosso

Meus preclaros fiéis e amados leitores. Depois de um lauto jejum verborrágico para uns e nem tanto para outros nesse comemorado jornal, eis-me aqui impávido colosso provocado que fui pelos acontecimentos do último dia 7 de setembro, data máxima da propalada independência desse nosso Brasil varonil salve salve-se quem puder, é claro.

Nada está tão ruim que não possa piorar

Na verdade, eu que pensei que teria que me contentar apenas com as peripécias do Bozonaro e seu assecla mor “Malafaia Sem Alça” e é claro, da manada servil imbecilizada e indócil dos “Patriotários”, vestida de verde e amarelo a pascer no asfalto da avenida Paulista numa linda e ensolarada tarde de domingo. Sem deixar de citar que tive que ouvir nas mídias as bravatas de um infanto delinquente/desvairado, porém perigoso, um tal “coach” feito nas coxas que pode vir a ser eleito prefeito paulistano, bem ao estilo “Cacareco” (um rinoceronte que se elegeu vereador no ano de 1959 nessa mesma São Paulo, com mais de 100 mil votos). Não posso deixar de citar também a “importância vital” para a vida brasileira da “influenciadora doutora” Deolane não sei das quantas, que está causando frisson nos noticiários. Bem, vamos aos acontecimentos na Flor Vermelha que nos encanta e sempre nos surpreende.

Maior bate fundo durante o desfile

Valei-me minha Nossa Senhora da Escada que é padroeira oficial desse município localizado na região sudeste do estado, próximo ao paralelo 23º30”39’ sul e do meridiano 46º52”39’33 oeste, a 26km do marco zero da capital paulista, e que tem o seu título de padroeira questionado pelo também santo São João Batista, que quer a qualquer custo ocupar o seu lugar, mesmo sendo considerado alienígena por uma parcela dos que aqui nasceram ou residem. Bem, vamos deixar de lado as questões eclesiásticas, pois esse colunista é iconoclasta.(risos discretos) O desfile cívico de 7 de setembro aqui na gloriosa cidade de Barueri foi marcado por um clima nada festivo e por pouco, muito pouco mesmo, não se transformou em uma barafunda geral.

Mais parecia desfile de candidatos

Pois é, nas imediações e na própria portentosa passarela montada para o desfile em prol do dia da Pátria, desfilavam também candidatos e candidatas a vereadores e seus inúmeros aspones, baloiçando bandeiras freneticamente, como se isso lhes fosse garantir alguns cobiçados votos. Valia tudo para chamar a atenção dos então considerados por eles obtusos e incapazes de entender de fato o significado daquelas patacoadas cívicas eivadas de puro cinismo.

Deu a maior “confa”

Como era de se esperar, num aglomerado de cabos eleitorais, candidatos, familiares desses, carregadores de bandeiras, puxa-sacos, assessores de porra nenhuma (aspones), o clima foi descambando e em dado momento entre troca de olhares sinistros, achincalhes, palavrões, insultos, mães no meio, o poviléu desvairado resolveu que o ideal seria partir para o esculacho, para as vias de fato, com direito a tabefes, porradas com os paus das bandeiras, rabos de arraias, socos, pernadas, uivos guturais.

A turma da banda de lá versus a turma da banda de cá

Na verdade, esse velho escriba não poderia deixar de comparar mais uma vez o balaio de gatos em que foi transformada a data cívica, com aquela baita treta que foi narrada pelo escritor Aloisio de Azevedo na sua obra “O Cortiço”, quando da briga entre os Cabeça de Gato enfrentando os Carapicus. Tal atitude deixou evidente a falta de respeito com quem nada tinha a ver e estava ali para prestigiar ao desfile. Enfim, foi um verdadeiro pega pra capar digno de fazer inveja a qualquer morador daquele antigo programa Saudosa Maloca, com o Charutinho, a dona Tereza e o seu Dija.

O borogodó envolveu uma candidata

No afã de cair nas graças do eleitorado, a turma da candidata a vereadora Marianne Borges Tavelli, cuja antonomásia é Mari, se envolveu com os esbirros do candidato à reeleição Allan Miranda, e aí foi que o barraco desabou com ambos os lados entrando em choque e por pouco a candidata não levou um baita peteleco na cabeça. A coisa só não ficou pior devido a intervenção da turma da deixa disso. Mas o certo foi que houve empurrões, impropérios e os cambaus, coisa muito indigna para todos aqueles que almejam se transformar em representantes do povo.

Foi defendida pelo prefeito

Notem amados leitores, que essa candidata em questão em ocasiões anteriores submeteu o seu nome como candidata a prefeita de Barueri e também como candidata a deputada sem lograr êxito nas suas empreitadas, porém sempre se destacou por fazer ou pelo menos afirmar que fazia ferrenha oposição ao prefeito de Barueri Rubens Furlan, com quem hoje está alinhada. Dessa forma, o prefeito Furlan gravou um vídeo onde a defende e de sobra ainda pede para que quem for amigo dele, Furlan, não vote em hipótese nenhuma no Allan. Bão, o furdúnçio pelo que disse a candidata que foi epitetada de “atriz de novela mexicana”, segundo ela mesma virou um boletim de ocorrência no distrito policial.

Os gambás que se cheirem

Dizendo que no seu time ele não aceita pessoas que agridem mulheres, e mais ainda, dizendo com todas as letras que Allan o teria traído ao se vender para o outro lado, “os gambás que se cheirem”, ele, Furlan, insistiu dentre outras coisas no pedido para que as pessoas do seu convívio e correligionários não o reelejam. Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

O Allan respondeu de bate pronto

Com o fuá armado, com a circulação do vídeo pelas mídias sociais, o vereador e candidato à reeleição Allan Miranda, também gravou um vídeo onde afirmou que a candidata Mari é uma mentirosa e que a mesma armou uma farsa que enganou até mesmo ao prefeito, e que Furlan caiu no conto de uma vigarista. Segundo Allan, a mesma vai ter que provar todas as suas acusações na justiça, pois o que houve de fato foi sim uma briga generalizada. Já quanto à fala do prefeito, Allan afirmou ter perdido toda a admiração que a ele nutria. “Quanto ao não vote no Allan, o senhor até acha que é Deus, mas o senhor pode até pensar que pode tudo, mas não pode, você não é Deus e as pessoas não vão te ouvir e a verdade sempre irá prevalecer.” Orate Frates (risos discretos)

Vocês pensam que acabou?

Não, amados leitores, o chinfrim ainda não havia acabado, pois na terça-feira, durante a gloriosa sessão legislativa no âmago do portentoso Parlamento 26 de Março, a senhora vereadora e candidata à vice-prefeita na chapa encabeçada pelo indefectível Roberto Piteri, candidato apoiado pelo prefeito Furlan, fez uso da tribuna e num tom lacrimoso, repudiou de forma melodramática aquilo que considerou o ataque de um homem a uma mulher e sugeriu que o autor, no caso o seu colega edil Allan Miranda, deveria pedir desculpas não só para a suposta vítima, mas sim, para todas as mulheres. “Independentemente dos motivos, nada justifica a agressão a uma mulher, pois a arma utilizada era a voz de uma mulher.” O grifo é dela.

Um vereador também se manifestou

O vereador Keu Oliveira também se manifestou quanto ao assunto e no seu entendimento a candidata vítima em questão teve um livramento divino, pois segundo a sua opinião, se a suposta porrada a atingisse na nuca, ela teria ido para o beleléu e ainda de quebra deu uma alfinetada nas mulheres que não defendem os pares do mesmo gênero. Hummmmmmmmmmm.

Silêncio no clube das Luluzinhas

Mas cá entre nós, amados leitores. Na colenda câmara municipal de Barueri, existem ao todo quatro mui dignas representantes do gênero feminino e apenas a vereadora doutora Cláudia saiu de público em defesa da moça envolvida no ziriguidum, as demais ficaram na moita, na miúda, só no sapatinho, na boca de siri. Bem, elas devem ter lá as suas razões para tal procedimento e quem somos nós para ficarmos dando pitacos em assuntos tão sérios, não é?

Mas o Allan soltou os cachorros

Diante da manifestação da vereadora doutora Cláudia, Allan Miranda, o principal nome envolvido na querela, solicitou um aparte e desceu a madeira novamente e classificou a queixosa Mari de vigarista. “Vigarista, essa mulher é uma vigarista, ela é mentirosa mesmo, o vídeo mostra que ela armou, usou uma família para forjar essa situação, o vídeo já está na Justiça.” Muita calma, amados leitores, pois essa endrômina ainda irá render uns bons capítulos.

Que houve agressão houve”

O não menos nobre vereador e presidente da augusta casa de leis barueriense, Toninho Furlan, deu o seu parecer ao afirmar que de fato houve uma agressão, segundo a sua observação, se foi uma porrada na nuca ou um catiripapo no “pé da zoreia (o grifo é nosso”, a invectiva aconteceu. Cruz credo!

Fabião diz que quer debater

O ínclito vereador Fabião, que está submetendo seu nome como candidato a prefeito, de forma contumaz vem disparando petardos tanto no candidato Beto Piteri quanto em Gil Arantes, com alfinetadas nos valores dos bens declarados por eles, bem como ironizando os endereços que os mesmos deram como sendo as suas moradias. Virado num Jiraya, disse maldosamente que o Beto Piteri não dá a cara e não sabe se ele de fato é o candidato a prefeito, lembrou uma história de uma alça da ponte Akira Hashimoto que teria desaparecido misteriosamente, bateu no secretário de saúde Milton Monti, um dos seus alvos preferidos, e finalizou afirmando que na cidade existe uma espécie de KGB que monitora o funcionalismo nas redes sociais. Fabião concluiu dizendo que estará no segundo turno e que será o próximo prefeito de Barueri porque Deus quer! Caramba, vai ter fé assim lá na “tonga da mironga do kabuletê.” (risos discretos)

A história dessa alça de viaduto é manjada

Embora muita gente não saiba, mas essa história dessa tal alça do viaduto que leva o nome de Akira Hashimoto, na Aldeia, é sobejamente manjada. No tempo em que o Carlinhos do Açougue era vereador (hoje ele é candidato novamente), volta e meia ele ia para a tribuna e de lá ameaçava botar a boca no trombone, espalhar para os quatro ventos que a tal alça havia desaparecido como num passe de mágica e eis que agora o assunto volta de maneira retumbante. Hummmmmmmmm, que coisa mais esquisita não é, amados leitores?

Sumiço de vigas e de alças não é novidade

No ano de 2020 o UOL trouxe essa notícia: Quase sete anos após o sumiço de seis vigas de aço do antigo Elevado da Perimetral — derrubado para revitalização da zona portuária na região central do Rio de Janeiro — não há vestígios de onde foi parar o material, que pesava ao todo 120 toneladas. O inquérito da Polícia Civil e do Ministério Público que investigou o desaparecimento das vigas foi arquivado em definitivo em junho de 2019. “Apesar de todas as medidas investigatórias adotadas, não foi possível se chegar à autoria [do furto]”, informou o MP.… Será o Benedito? Será que os larápios de vigas passaram a afanar alças aqui nas terras de Nossa Senhora da Escada?

Furlan falou sobre a tal alça desaparecida

Indignado com aquilo que ele considera insinuações maldosas que teriam sido feitas pelo Gil Arantes, postulante a voltar ao comando da cidade de Barueri, dizendo que o Beto Piteri havia sumido com a tal “alça da discórdia” (o grifo é nosso), Furlan afirmou que a tal alça não foi feita, mas de forma alguma foi paga, e de quebra enfiou a madeira no seu principal opositor chamando-o entre outras coisas de cara de pau e questionou a sua competência e honestidade. A verdade é que o circo está pegando fogo e eu acho que está na hora de alguém chamar o Padre Donizetti Tavares de Lima, lá de Tambaú, para exorcizar o ambiente. (entendedores entenderão. Risos discretos)

Os fofoqueiros tiveram que engolir em seco

Pois é, bem como diz o velho ditado, que de cabeça de juiz e bunda de nenê, ninguém sabe exatamente o que vai sair. O ex-vereador dr. Antônio Marques, que tinha tido a sua candidatura impugnada pela justiça, fato que causou alegria e festejos nos seus secadores, para tristeza dos mesmos teve a sua situação revertida e está firme e impávido como candidato. Agora, quanto aos seus inimigos? Os mesmos tiveram que colocar suas violas nos sacos e engolir em seco. Hi,hi,hi!

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