sexta-feira, abril 19, 2024
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Oito políticos de Carapicuíba são condenados a até 22 anos de prisão

por: Redação

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Seis ex-vereadores e dois ex-secretários da cidade são acusados de fraude em processo seletivo

Seis ex-vereadores e dois ex-secretários municipais de Carapicuíba da gestão do prefeito Sergio Ribeiro (PT), que terminou seu mandato em 2016, foram condenados nesta segunda-feira, 14/8, por fraude em processo seletivo para contratação de funcionários e estagiários para a prefeitura em troca de votos. Ele foram acusados de formação de quadrilha para obter vantagens eleitorais, prevaricação no desempenho de função pública e falsidade ideológica.

A sentença da juíza Mariana Parmezan Annibal, da 1ª Vara Criminal de Carapicuíba, baseou-se em dados apresentados como resultado das investigações do Ministério Público (MP) de São Paulo e da Polícia Civil.

Segundo o inquérito, um esquema montado pelos parlamentares na Câmara contava com a participação de membros do antigo governo de Carapicuíba e foi descoberto em agosto do ano passado durante uma investigação do MP.

Na Operação Pasta Vazia foi constatado que os parlamentares, em troca de votos, favoreciam pessoas em processos seletivos para a função de agentes comunitários de saúde e bolsistas da Frente de Trabalho no município.

Os condenados

No topo da lista das condenações está a ex-secretária municipal de Administração, também responsável pelos Recursos Humanos da prefeitura, Elaine Cristina Pereira que, por ser considerada uma das chefes do esquema criminoso, recebeu a maior pena: 22 anos de cadeia, parte em regime inicialmente fechado e parte no semiaberto, além de multa de R$ 47.630.

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Professor Everaldo

Ao outro ex-secretário municipal, Everaldo Francisco da Silva, o professor Everaldo, que chegou a se candidatar à prefeitura na última eleição, coube a pena de 15 anos e 10 meses de prisão em regime inicialmente fechado e semiaberto, por também ser considerado um dos líderes da organização criminosa. Já o ex-vereador Nenê Crepaldi foi condenado a 15 anos e um mês em regime inicial aberto.

As penas dos demais ex-vereadores foram de 8 anos, 9 meses de 25 dias para Carlos Japonês; 8 anos e 25 dias para Elias Cassundé; 12 anos, 6 meses e 5 dias para  Jefferson Macedo; e 9 anos, 5 meses e 5 dias para Paulo Xavier. O oitavo político condenado é o ex-deputado Isac Reis, que deverá cumprir pena de 2 anos e 4 meses em regime inicial aberto. Todos os condenados terão ainda que pagar multas que variam de R$ 3.435 a R$ 47.630,00.

Com exceção de Jeferson Macedo, todos os envolvidos vinham cumprindo prisões domiciliares. Macedo estava aguardando o julgamento em regime fechado por suposta coação de testemunhas do caso. Os condenados ainda podem recorrer das sentenças.

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