Rogério Lins e mais treze vereadores são suspeitos de participar de fraude na contratação de funcionários da Câmara de Osasco
Em mais uma fase da “Operação Caça-Fantasmas”, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou, na manhã desta terça-feira, 6/12, à justiça a prisão de catorze vereadores de Osasco, entre eles o prefeito eleito do município, Rogério Lins (PTN). Eles estariam envolvidos em um esquema fraudulento de contratações de funcionário para a Câmara Municipal.
Dez vereadores foram detidos e enviados para a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes e para a Delegacia de Investigações Gerais, ambas em Osasco. Rogério Lins, Karen Gaspar (PTdoB) e Maluco Beleza (PTB) não foram localizados pela polícia até o final da manhã, e Andrea Capriotti (PEN) está em casa se restabelecendo de um acidente.
Os detidos são:
André Sacco (PSDB)
De Paula (PSDB)
Josias (PSD)
Batista Comunidade (PT do B)
Jair Assaf (PROS)
Alex da Academia (PDT)
Valdomiro Ventura (PTN)
Rogério Silva (PRB)
Toniolo (PCdoB)
João Góis (PT)
O inquérito, aberto em 2015, investiga a contratação de funcionários fantasmas que teria movimentado o montante de 21 milhões de reais, e em que se suspeita que os vereadores ficavam com parte dos vencimentos dos contratados. Além dos mandados de prisão preventiva contra os vereadores, a justiça deferiu o afastamento cautelar de 202 funcionários e o indiciamento de 217 pessoas envolvidas na fraude. Há ainda em cumprimento 15 mandados de busca e apreensão sendo realizados pela PM com participação da Rota.
Rogério Lins foi eleito em segundo turno, ao vencer o atual prefeito Jorge Lapas (PDT), depois de entrar na eleição sem qualquer favoritismo. No seu discurso da vitória disse que administraria a cidade como se fosse uma das suas bem sucedidas empresas. “Respeitar o dinheiro público da nossa população, é tolerância zero com a corrupção”, afirmou na ocasião.
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