Dois homens entraram na pequena loja de Rocildo de Figueiredo, atiram contra ele e saíram andando, sem deixar pistas

A polícia não tem nenhuma pista sobre o assassinato do comerciante Rocildo de Figueiredo, de 50 anos, dentro de sua pequena loja no Jardim Maria Cristina, Jardim Belval. Ele foi morto na tarde desta quarta-feira, 14/6, com três tiros dados a queima-roupa na região do tórax.
Há poucas informações sobre o crime. Segundo vizinhos, a ação foi muito rápida. Dois homens entraram no comércio de Rocildo, por volta das 15 horas, e poucos instantes depois foram ouvidos os disparos. Os assassinos fugiram a pé por um escadão que existe em frente à loja, na rua Getúlio Vargas. Rocildo chegou a ser socorrido com vida por agentes da Guarda Municipal e um irmão, mas morreu quando chegava ao Pronto Socorro Central (Sameb).
A hipótese levantada inicialmente é a de latrocínio (roubo seguido de morte), mas os próprios familiares consideram improvável. A loja de Rocildo, que vende roupas e utensílios domésticos, é um pequeno bazar que tem pouco movimento. Não é um estabelecimento que chame a atenção por supostamente ter grande quantia de dinheiro. A rua Getúlio Vargas é tranquila e tem tráfego apenas local.
Rocildo não tinha desafetos nem se envolvia em confusões. Segundo familiares, o único incidente que teve recentemente foi há cerca de um mês, quando um veículo chocou-se contra sua van. Inicialmente, o outro motorista assumiu a culpa pelo acidente e foi feito Boletim de Ocorrência com esse teor. Mas, depois, passou a negar a responsabilidade. Mesmo assim, segundo irmãos da vítima, não chegou a haver nada que justificasse um ato de violência.
Familiares, amigos e vizinhos descrevem Rocildo como um homem tranquilo e pacífico, sem inimigos. Seus clientes o descrevem como generoso e pacato. Religioso, era membro da Congregação Cristã no Brasil. Frequentemente ajudava nas ações da igreja, como recentemente, quando foi ajudar na construção de um templo em Minas Gerais.