segunda-feira, março 24, 2025
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Magoados com o descaso, vereadores ameaçam declarar guerra a secretários

por: Redação

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A volta à ativa do Parlamento municipal acrescentou um novo tema ao tradicional lenga-lenga da casa. A moda agora é reclamar de maus tratos dos secretários

Nada de novo no front

Amados e fiéis leitores dessas mal traçadas linhas. Depois de um longo e tenebroso recesso, causado, é claro, pelas intempéries eleitorais, onde alguns poucos saíram felizes e vitoriosos se sentindo a última bolacha do pacote, outros putos e inconformados com os resultados das urnas e se sentindo traídos pelos eleitores aos quais fizeram promessas e favores financeiros que nem ouso descrever aqui, pagos é claro com dinheiro vindo também não se sabe de onde e que obviamente não compete a esse velho escriba investigar. (risos discretos)

A gloriosa sessão no Parlamento 26 de Março

Em Barueri, na última terça-feira aconteceu a segunda sessão ordinária do ano de 2025 nas dependências do portentoso Parlamento 26 de Março, sede do legislativo municipal, local onde os lídimos representantes eleitos pelo povo habitam com suas plêiades de assessores escolhidos a dedo por suas capacidades técnicas e notórios saberes administrativos (sic) voltados para o bem-estar da plebe rude, embora alguns inconformados, invejosos de plantão, insistam em ficar fazendo fofocas afirmando que eles não habitam e, sim, se homiziam naquele local que para eles (fofoqueiros) é um valhacouto, que cá entre nós, por diversas ocasiões já se transformou em uma saudosa maloca.

Tudo em nome de Deus

Meus fiéis leitores, sou obrigado a confessar que não sou muito afeito a frequentar igrejas, porém, ao acompanhar a tal sessão legislativa de Barueri, confesso que me senti emocionado ao ver tantos agradecimentos e citações ao nome do criador, por terem sido eleitos, e parece que o homem lá de cima foi cabo eleitoral de quase todos aqueles que lograram obter sucesso. Enfim, a sessão para mim foi um misto de culto com missa, onde verdadeiros santos, bem ao estilo daqueles que foram “orar” no dia 8 de janeiro em Brasília. Só faltou para alguns sacarem um cilício e se flagelarem com aquele ar de São Sebastião levando flechadas.Hi,hi,hi!

Não. Jesus não se envolveu na política do mundo

Sem querer causar polêmicas, Jesus não quis ter poder político. Ele se recusou a aceitar a oferta de Satanás, o Diabo, de ser o governante de “todos os reinos do mundo”. (Mateus 4:8-10). Em uma ocasião, as pessoas reconheceram que Jesus tinha as qualidades para ser um bom líder e tentaram forçá-lo a se envolver na política. A Bíblia diz: “Jesus, sabendo que estavam para vir pegá-lo a fim de fazê-lo rei, retirou-se novamente para o monte, sozinho.” (João 6:15) Jesus não fez a vontade das pessoas; ele se recusou a se envolver na política. (risos discretos)

Vereadores novos, assuntos velhos

Uma coisa que me chamou bastante a atenção foi o tempo dedicado para as discussões e proposições com o intuito de solucionar os velhos problemas causados pela Enel, que alguns dos nobres representantes do povo ainda chamam Eletropaulo, e que insiste em manter aérea a sua rede de fios, incluindo-se aí também outros tipos de fiações de outras empresas prestadoras de serviços em desuso e que causam transtornos dos mais variados às pessoas. A propositura foi do neo edil Levi Gobert, mas nunca é demais lembrar que esse é um tema requentado e já proposto inúmeras vezes e nunca resolvido. Mas mesmo assim gerou bastante discussões como se fosse uma grande novidade. Bão, de qualquer maneira, a ideia é boa, principalmente se der resultados.

O Zé Baiano sentou a pua na “Eletropaulo”

Do alto do seu linguajar tartamudeado, o vereador Zé Baiano aproveitou o ensejo e enfiou a madeira naquilo que segundo as suas próprias palavras não passa de uma “pouca vergonha” da “Eletropaulo”. Em 2001, a Houston Industries e a CSN decidiram vender suas ações para a AES Corporation. Nessa época, a Eletropaulo passou a ser chamada de AES Eletropaulo. Em 2018, a AES aceitou uma proposta da companhia italiana Enel e a vendeu a Eletropaulo por R$ 5,5 bilhões em leilão na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo).

O Zé parecia estar mordido

Pois é fiéis leitores, mesmo chamando a Enel de Eletropaulo, o brodista representante do povo que o elegeu se disse chateado, inconformado com as sacanagens da empresa que enfia as mãos nos bolsos dos pobres cidadãos da Flor Vermelha que encanta, especialmente quando se trata dos pedidos para mudanças de postes que ficam na frende de garagens e portões, e também das gambiarras com fios soltos que colocam vidas em risco.

Afinal, quem é que manda em Barueri mesmo?

Talvez incorporado nas ideias do Grande Ditador (vide Charlie Chaplin) ou daquele que quer a todo custo ser o atual xerife do mundo (Donald Trump, ou EsTrumpício, para alguns), o nosso considerado Zé Baiano, do alto da sua sapiência verborrágica, a guisa de repreender os responsáveis pela Enel, Sabesp e afins, que mesmo sendo convocados a darem explicações ou não comparecem ou então desdenham dos mesmos na maior cara de peroba disse: “Quem manda na cidade de Barueri é nóis, vereadores e prefeito”. Pois é mais ou menos assim. “Manda quem pode e obedece quem tem juízo.” (risos discretos)

O Allan veio com o tacape

Nessas alturas do campeonato, eu já perplexo e preocupado com o andar da carruagem, assisti a ninguém menos que o vereador Allan Miranda fazendo uma intervenção afirmando que a propositura do seu neófito colega era muito boa mas que provavelmente iria para as calendas gregas sem dó e sem piedade, ou seja, mesmo aprovada como lei, o seu destino será ficar engavetada mofando. De quebra, Allan ainda deu uma cutilada de leve em seu colega que disse que quem manda na cidade são os vereadores e o prefeito, afirmando que quem manda mesmo na cidade é o povo.

Queda de braços, vislumbre de quiprocó

Pelo andar da carruagem, salvo melhor juízo, parece que estão surgindo no horizonte sérias tendências de tretas e quizumbas no seio daqueles que por terem sido eleitos ao cargo de vereadores, por essa razão já se sentem como deuses do Olimpo, uma casta superior diferente da massas dos labregos. Hi,hi,hi! O ínclito vereador Keu Oliveira, hoje na função de líder do prefeito Beto Piteri, sentou a borduna no lombo de um certo secretário ao qual não declinou o nome e nem especificou de qual secretaria seria, que simplesmente deu um chega-pra-lá em um dos seus assessores, impedindo que o mesmo entrasse na tal secretaria acompanhando a um munícipe que estava no afã de reivindicar sabe-se lá o quê. O assessor foi literalmente barrado no baile.

Keu ficou mordido e pede providências

O vereador e líder do prefeito está por conta com esse aspone dessa tal secretaria, porém livrou a cara do tal secretário ao não colocar o seu sagrado nome na gira, mas espera que isso nunca mais venha a acontecer. A partir daí, dá para qualquer um notar que existe uma disputa entre vereadores e secretários para saber quem é que manda mais, não é meus queridos leitores? Agora, cá entre nós, se o aspone agiu dessa maneira, eu quero crer que ele tinha ordens para dar uma bicuda no representante do vereador, não acham?

Foi uma reação em cadeia

O pronunciamento do vereador Keu provocou uma verdadeira avalanche de indignação de alguns dos nobres pares, que passaram a deixar escorrer o puro suco das entranhas das crotalus terrificus O envenenamento causado pela serpente Crotalus durissus terrificus é responsável pelo maior índice de letalidade do Brasil.

O vereador Kaskata carteou a marra

O vereador Kaskata provocou o líder do prefeito afirmando que se fosse com ele iria para cima e entraria no local ao estilo “mão grande” e mais, que o nome do tal secretário ou secretária seria dado com todas as letras. Outros tantos edis reclamaram das canseiras que tomam dos secretários que os fazem aguardar por horas para serem atendidos, ou seja, verdadeiros chás de cadeiras. Eita porra de queda de braços.

Metendo um louco

Com a boiada solta e disparada, o vereador Zé Baiano também desceu o chicote ao afirmar que tem uns dois ou três secretários do prefeito que adoram meter um louco ao não atenderem aos telefonemas deles, vereadores. “Eles têm a obrigação de atender a gente. Daqui a pouco eles vão até querer bater na gente. Eu nem vou falar o que eu estou pensando. Se a situação ficar assim, logo eu vou dar o nome desses secretários”. Minha Nossa Senhora da Escada!

Opressores e oprimidos

Também o calouro vereador Edmilson Gusmão, cujo epíteto é Dimi, não deixou por menos e bem ao estilo felino que arranha e esconde as garras afiadas, bateu com luvas de pelica naqueles que classificou como “o lado opressor que não deixa a coisa andar”.

Em meio a citações bíblicas sobre Sansão, Daniel na cova dos leões, etecetera e coisa e tal, tiradinhas filosóficas mais ou menos ao estilo para-choques de caminhões antigos, entregou os tais opressores e perseguidores cujos nomes não foram citados nas mãos de Deus.

E o Dimi foi mais longe

Depois de contar que havia até pensado em desistir das lides políticas logo após assumir, por ter ficado desanimado, lembrou que quem o colocou ali foi Deus e por isso resolveu continuar. Pensam que foi só isso que ele falou da tribuna? Não, ele disse ter perguntado a um amigo de uma outra cidade se lá secretário manda mais que um vereador eleito, pois na cidade dele, que é Barueri, secretário manda mais que vereador. “Tem secretário que pensa que é Deus, a ponto de humilhar vereador. Tá na hora de tomar uma posição”, finalizou DImi. Hummmmmmmmmm, a briga para saber quem é que manda mais está ficando séria.

Teve até sérias insinuações

É senhoras e senhores, o clima entre vereadores e secretários de Barueri está desandando rapidamente e não sei não se irá deteriorar mais muito brevemente.

O neófito vereador Dimi jogou mais gasolina na fogueira e merda no ventilador ao dizer textualmente que os secretários estão em situações bem melhores que as dos vereadores ao afirmar que os secretários viajam, tem vidas boas e que ele não sabe qual é a mágica para tanto. Minha Santa Biroqueta, o que será que ele quis dizer com isso, heim fiéis leitores? Quem souber me diga.

Não preciso de política para viver

O nobre edil Dimi, num discurso escamoteado de inocência, desceu a ripa sem piedade nenhuma nos tais secretários cujos nomes não foram citados, exigindo respeito, pois não tem que levar canseiras porque tem mais o que fazer e destacou com todas as letras que não precisa da política para viver.

Aí, o Allan Miranda

Claro que o vereador Allan Miranda não iria perder a chance de dar uma boas lapadas também, não é, meus leitores. O nobre aparteou e mandou bala afirmando que entra governo e sai governo e secretários loteiam as suas secretarias e muitos deles acham que são o prefeito, mas na verdade eles, secretários, não tem o aval do povo, pois não passaram pelo crivo das urnas. “Essas práticas desses secretários têm que ser abolidas.” Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Essa treta, essa história de quem manda mais já está começando a cheirar mal e isso pode virar uma baita barafunda.

Ficou com a alma lavada

Agora, quem ficou exultante com o palavrório do vereador Dimi, foi o seu colega Allan Miranda, que afirmou ter ficado com a alma lavada devido ao discurso, juntamente com outros colegas vereadores que teriam ficado bastante satisfeitos com tudo o que foi dito.

Dizendo ter recebido algumas punições no governo anterior de Rubens Furlan por sua rebeldia ao não seguir rigorosamente as normas da cartilha imposta, fez questão de destacar que o vereador tem que ser autônomo naquilo que faz ou fala.

Colocá-los em seus devidos lugares

Para o vereador Leandrinho Dantas, o certo a se fazer é chamar uma reunião entre vereadores e secretários, discutirem a situação, chegarem a um consenso, pois afinal, a legitimidade está com os vereadores que foram eleitos pelo povo para representá-lo, caso contrário, se não houver uma modificação de atitudes e tratamentos, colocá-los em seus devidos lugares.

Diretora de escola ocupada

Também o vereador Leandro Canaã, que se mostrou solidário ao seu colega Dimi, não obstante ter deixado claro que nem todos os secretários agem como se tivessem hospedando um rei na barriga, contou sobre uma baita canseira e uma espécie de passa-moleque que tomou da diretora de uma escola municipal do Parque Viana, quando juntamente com a sua esposa se dirigiu ao local na tentativa de conseguir uma vaga para uma criança de uma munícipe.”Diga que estou ocupada e não posso atender. Foi essa a resposta que recebi”, lamuriou o nobre representante do povo” Taí, senhoras e senhores. Realmente, manda quem pode e obedece quem tem juízo.

Sobrou até para os alcoviteiros

O nobre edil Allan Miranda aproveitou o clima instalado e alfinetou, sem dar nome é claro, aqueles seus colegas vereadores alcoviteiros línguas de trapo, que fazem um verdadeiro leva-e-traz para o prefeito das coisas que acontecem, aumentando dessa forma as intrigas. Ué, será que tem vereador que faz esse tipo de coisa?

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