Justiça decreta prisão de dois cabos por furto de armas do Arsenal de Barueri

Se no transcorrer do processo a condenação for confirmada, eles poderão ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão

A Justiça Militar determinou a prisão de dois cabos acusados de participação no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Barueri ocorrido em 7/9 passado. O mandado de prisão foi cumprido na sexta-feira, eles passaram por audiência no fim de semana e permanecem presos. Seus nomes não foram divulgados, pois o caso corre sob sigilo.

Se na continuação do processo os dois forem considerados culpados, poderão ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão. Eles são acusados de furto, peculato, receptação e extravio de armas. Dezenove metralhadoras foram recuperadas e duas ainda são procuradas. Anteriormente, o Exército já havia punido administrativamente 38 militares pelo furto, com detenções disciplinares de 1 a 20 dias.

Para a realização do crime, o circuito de energia do Arsenal foi desligado temporariamente, o que interrompeu o funcionamento das câmeras de segurança e o alarme. Então, ao menos três militares teriam danificado o cadeado do armário onde as metralhadoras estavam guardadas.

As armas foram levadas do quartel num veículo do próprio Exército. O furto foi descoberto mais de um mês depois, em 10/10, quando a violação do cadeado foi percebida. As 19 armas recuperadas foram encontradas em comunidades do Rio de Janeiro e em São Roque, no estado de São Paulo.