Eles foram considerados culpados pela morte de cinco pessoas que foram enterradas num cemitério clandestino
Na terça-feira, 20/2, o Tribunal do Júri de Carapicuíba condenou quatro réus do chamado “tribunal do crime”, da cidade, supostos integrantes do PCC.
Segundo informações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), entre os crimes julgados, praticados em 2021 e 2022, figuram cinco homicídios qualificados, ocultação de cadáveres e organização criminosa, todos ocorridos na comunidade conhecida como “Favela do Chiclete”.
Conforme noticiado pelo Barueri na Rede à época, o 1º Distrito Policial de Carapicuíba, durante as investigações sobre tráfico de drogas, localizou um cemitério clandestino do tribunal do crime, onde eram executadas e enterradas as vítimas, após julgá-las.
No local, foram encontrados três corpos, dois de homens e um de uma mulher. As investigações indicam que no local, uma área de mata fechada que faz divisa com Osasco e Cotia, próximo do Rodoanel Mário Covas e de casas de luxo da região, pode haver os restos mortais de aproximadamente 30 vítimas.
Entre os corpos localizados, estava o da escrivã da delegacia de Jandira, Liliane Júlia do Nascimento, que ficou desaparecida por mais de 20 dias e foi encontrada morta com sinais de tortura e mutilação.
A soma das penas aplicadas supera 300 anos.Cabe recurso das condenações e os réus não poderão recorrer em liberdade.
