O agressor, que teria um relacionamento com a moça, assumiu a autoria quando foi preso após denúncia de testemunhas que o viram cometer o crime
Nairene Vieira da Silva, de 25 anos, foi vítima de feminicídio em Itapevi na quinta-feira, 5/5. A jovem foi morta com uma pá, com a qual o agressor a atacou dentro de casa. José Edson da Silva, 55 anos, tinha um relacionamento ela, mas era casado. O feminicida foi preso em flagrante após testemunhas terem ouvido os gritos da vítima no momento em que ele a atacou.
Após cometer o crime, ele pegou o corpo da jovem, enrolou em sacos plásticos, e se dirigiu até a Estrada do Sapiantã, onde o jogou em uma ribanceira. Depois, voltou pra casa, limpou os vestígios e foi buscar a esposa no trabalho. Em entrevista ao SBT, a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, onde foi registrado o boletim de ocorrência, descreveu a brutalidade do crime: “Ele colocou ela no porta-malas do carro, descartou o corpo e voltou pra casa como se nada tivesse acontecido”.
Preso, o vigilante assumiu ter matado Nairene e alegou estar sofrendo ameaças dela, que teria afirmado para a família estar grávida, e que contaria para a esposa dele sobre o relacionamento que mantinham. José Edson também disse aos policiais que Nairere estaria cobrando dele, insistentemente, o valor de R$ 300.
Um exame preliminar feito pela perícia não confirmou a gravidez da vítima. Foi decretada a prisão preventiva do acusado e o caso foi registrado como feminicídio.