quinta-feira, novembro 21, 2024
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Jovem de Barueri que atuava na cracolândia é condenada por tráfico

por: Redação

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Lorraine Bauer responde a três processos por tráfico no centro de São Paulo. No primeiro, concluído segunda-feira, pegou cinco anos de prisão

Lo Bauer ostentava uma vida de luxo nas redes sociais que incluía viagens, carros caros e até lanchas

A barueriense Lorraine Cutier Bauer, de 19 anos, foi condenada na segunda-feira, 11/4, a cinco anos de prisão em regime fechado por tráfico de drogas. Além deste crime, ela ainda responde por outros dois processos, também ligados ao tráfico, um ao lado de seu namorado por venda de entorpecentes e outro com mais 22 pessoas por organização criminosa.

Jovem, bonita e influente na internet com mais de 50 mil seguidores, onde se identificava como Lo Bauer, ficou conhecida no Brasil inteiro como “Gatinha da Cracolândia”. Lorraine escondia nas redes sociais a atividade ilegal postando fotos onde mostrava uma vida de luxo com viagens, carros caros e passeios de lancha. Informações da polícia afirmam que chegava a ganhar R$ 6 mil em um só dia.

Ela foi presa pela primeira vez, em flagrante, em 30 de junho do ano passado, na praça Princesa Isabel, no centro de São Paulo. Em seu poder, os policiais alegam ter encontrado 10 porções de cocaína, 10 de crack e seis de maconha escondidas em roupas íntimas.

Na época, ela negou o crime e disse que o flagrante foi forjado. Por ter uma filha de nove meses de idade, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar à espera do correr do processo. No entanto, menos de um mês depois, em 22 de julho, ela e o namorado André Luís Santos Almeida foram filmados vendendo drogas, também na cracolândia. As imagens foram parar no programa Fantástico, da Rede Globo. Os dois foram presos na casa onde moravam, em Barueri.

Segundo a polícia, o casal armazenava drogas num hotel da rua Helvétia, no centro de São Paulo, que eram vendidas nas ruas da capital e também abasteciam outros traficantes. No ato da prisão, foram encontradas 85 porções de maconha, 295 de cocaína, oito de crack, 97 frascos de lança-perfume e 16 comprimidos de ecstasy. Ela então perdeu o direito à prisão domiciliar por ter descumprido o benefício ao voltar a traficar e foi transferida para um presídio comum.

No terceiro processo a que responde, ela é acusada de participar de organização criminosa junto com 22 outras pessoas, resultado da Operação Caronte, da Polícia Civil, que investigava o tráfico na cracolândia e filmou e fotografou os suspeitos vendendo drogas na região.

Este ano, em fevereiro, Lorraine já havia sido absolvida em outro caso, também por tráfico, por falta de provas. Ela havia sido acusada de indicar à polícia um local na cracolândia onde foram encontrados mais de 400 quilos de drogas. A jovem negou a acusação e disse que os entorpecentes não eram dela.

Além da prisão, Lorraine foi condenada a pagar multa de R$ 50 mil. Sua defesa irá recorrer para tentar reduzir pena e o pagamento da multa.

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