domingo, maio 18, 2025
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Influencer do Alphaville admitiu relações sexuais com denunciantes, mas nega estupro

por: Redação

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Influenciador evangélico Victor Bonato, acusado por três mulheres de forçar relações sexuais, foi inocentado por falta de provas

O influenciador evangélico Victor Bonato, acusado por estupro por três fiéis do Movimento Galpão, no Alphaville, foi inocentado por falta de provas em julho de 2024. Ele chegou a passar 58 dias preso e respondeu ao processo, mas não foram encontradas provas dos supostos crimes pela Justiça, que o inocentou.

Victor, que na época comandava o Movimento Galpão, um grupo religioso de classe alta que realizava encontros no Alphaville, admite as relações sexuais com as denunciantes, mas alega que todas aconteceram com o consentimento das fiéis. Ele tinha cerca de 150 mil seguidores e postava conteúdo sobre valores religiosos e familiares. Após a denúncia, o Galpão foi extinto.

As denúncias de violência sexual foram realizadas por três frequentadoras da igreja, na Delegacia de Barueri. As denunciantes alegavam que as relações começavam de maneira consensual e passavam a ser agressivas. Victor foi preso em 20/9/2023, após dois meses das denúncias, foi solto em 16/11 e acabou inocentado em 29/7/2024 pelo juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Barueri.

No processo, o juiz Ricardo Augusto Gallego Bueno alegou não que havia provas materiais dos supostos crimes, suficientes para justificar a condenação, e que, além disso, havia contradições nos depoimentos das denunciantes, que se encontraram com Victor após os supostos episódios de agressividade, decisão que foi corroborada pelo Ministério Público.

Uma das mulheres afirmou que o influenciador desferiu tapas em seu rosto durante o ato sexual e sem o seu consentimento. Outra jovem o denunciou por a ter forçado à prática de sexo oral, enquanto outra alega ter sido sufocada durante o ato.

Victor alega que todas as relações foram consensuais e que, em razão de as jovens serem amigas, o teriam denunciado por vingança. Ele chegou a postar em uma de suas redes sociais um vídeo em que alegava estar “se confessando e pedindo perdão como homem, às meninas com quem eu falhei, que defraudei e magoei”.

Atualmente, ele relata que o tempo que passou na prisão o levou a profundas reflexões. “Eu fui imoral? Com certeza. Fui hipócrita ao viver algo que eu mesmo pregava contra. Eu errei? Errei, sim. Mas meu erro foi espiritual. Não cometi crimes. No tipo de vida que escolhi levar, fazer sexo fora do casamento é pecado. O pecado me custou a liberdade.”

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