Mulher queria dar o filho para adoção mas descobriu que era um golpe. Caso foi descoberto pela PM e foi parar no Conselho Tutelar de Itapevi
O caso do bebê recém-nascido que seria vendido no Rio de Janeiro, descoberto pela Polícia Militar em Itapevi, tornou-se um impasse ainda sem solução prevista, especialmente em razão de contradições. A criança, de poucos dias de vida, está sob a guarda do Conselho Tutelar da cidade e o caso corre em segredo de Justiça até que as investigações sejam concluídas.
A versão da mãe é de que ela pretendia encaminhar o filho para adoção, contatou um casal que assumiria o caso, mas soube que a criança seria vendida no Rio de Janeiro e decidiu voltar atrás.
Segundo a mulher, ela vivia na Pará e engravidou de um homem que a abandonou. Sem condição de criar o filho, por meio de contatos teria chegado a Itapevi, ainda grávida, onde lhe teriam indicado o casal que conseguiria entregar crianças para adoção por famílias interessadas. Não se sabe ainda quem lhe passou essas informações nem como ela custeou a viagem.
Durante o convívio, a mulher descobriu, ainda segundo sua versão, que o filho seria vendido no Rio de Janeiro e desistiu de entregá-lo. O casal, então, teria passado a exigir dinheiro dela e a manteve em cativeiro no Jardim Santa Rita, em Itapevi.
Vizinhos estranharam a movimentação na casa e chamaram a polícia que, no domingo, 27/2, esteve no local e libertou a mulher. Ela, mais o casal e o bebê foram encaminhados para a Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, onde o caso foi registrado.
O menino foi então entregue ao Conselho Tutelar de Itapevi, que atende a área onde o caso foi descoberto, e vai ser responsável pela criança até que as investigações esclareçam o caso e a justiça decida o destino do bebê. Enquanto isso, as informações permanecem sob segredo de Justiça. A versão do casal não foi divulgada.