Novo documento uniformiza a identificação dos brasileiros, hoje feita com base estadual e que permite multiplicidade
Desde o início do mês, o estado de São Paulo passou a substituir a emissão do Registro Geral (RG) pela Carteira de Identidade Nacional (CIN). O novo documento adota o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como Registro Geral Nacional.
A medida visa evitar a prática de fraudes e a duplicidade na identificação, já que anteriormente, era possível que cada pessoa tivesse até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação.
O novo documento apresenta um QR Code, que permite verificar sua autenticidade e, se foi extraviado ou roubado, contém também um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes. A CIN tem um número único e suficiente para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos.
Também está disponível a versão digital do documento no app GOV.BR, no menu Carteira de Documentos
Para obter a CIN é preciso agendar um horário e uma data pelo aplicativo do Poupatempo ou Ganha Tempo, e comparecer apresentando a certidão de nascimento ou de casamento em formato físico ou digital. O documento será expedido em papel de segurança ou em cartão de policarbonato (plástico), além do formato digital.
A primeira via da CIN e as renovações, em papel e em formato digital pelo aplicativo GOV.BR, são gratuitas. Em caso de emissão de segunda via, deve ser paga uma taxa que varia de estado para estado. Em São Paulo, o valor é de R$ 53,04.
O RG perde a validade em 2032, quando a Carteira de Identidade Nacional (CIN) se torna o único documento válido nacionalmente.